segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Comércio Internacional Portugal-MERCOSUL 2020-24 e Jan-Outubro 2024-25

 

Comércio Internacional de Portugal
com os signatários
do Acordo UE-MERCOSUL
2020-2024
Janeiro-Outubro 2024-2025

                                  (disponível para download >> aqui )


1 – Nota introdutória

Analisa-se neste trabalho a evolução do comércio internacional de mercadorias de Portugal com os quatro países fundadores do MERCOSULl, signatários do Acordo de Parceria entre a União Europeia e o MERCOSUL que vai ser proximamente assinado após mais de duas décadas de negociações (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).

Utilizam-se aqui dados de base do “Instituto Nacional de Estatística de Portugal” (INE) para os anos 2020-2024, em versão definitiva, e período de Janeiro-Outubro 2025, em versão preliminar, com última actualização em 10-12-2025.

Neste trabalho quando se refere MERCOSUL estão apenas incluídos os quatro países fundadores. Em anexo incluem-se dados relativos à Bolívia (Anexo-2), em processo final de adesão plena, e à Venezuela (Anexo-3), que se encontra suspensa desde 2016, por prazo indeterminado, por motivos de ordem técnica, política e económica.                     

2 – Comércio de Portugal com o Mercosul


2.1 Balança Comercial

Ao longo do último quinquénio e período de Janeiro-Outubro de 2024-2025 a Balança Comercial de Portugal com o MERCOSUL foi deficitária, com um saldo de -1,9 milhões de Euros nos primeiros dez meses de 2025 (-2,4 milhões no período homólogo do ano anterior), com um grau de cobertura das importações pelas exportações de 32,5%.

Neste período, face ao ano anterior, registaram-se decréscimos de -15,7% nas importações e de -9,9% nas exportações. 


2.2 -  Importação portuguesa por Grupos de Produtos

Os produtos relativos às importações e exportações (Nomenclatura NC/SH) foram aqui englobados em onze Grupos de Produtos, encontrando-se em anexo a definição do seu conteúdo (Anexo-1).

No período de Janeiro-Outubro de 2025 as principais importações portuguesas com origem no conjunto dos quatro países do MERCOSUL centraram-se no grupo de produtos “Energéticos” com 58,6% do Total (61,7% no ano anterior). Seguiu-se o grupo de produtos “Agro-alimentares” (24,6% e 21,7% no período homólogo de 2024. Com pesos muito inferiores alinharam-se depois os grupos “Madeira, cortiça e papel” (5,8% e 5,6%, respectivamente), “Aeronaves, embarcações e partes” (4,2% e 3,6%), “Químicos” (2,3% e 1,6%), “Máquinas, aparelhos e partes” (1,2% e 1,0%), “Têxteis e vestuário” (0,9% e 0,7%), “Minérios e metais” (0,7% e 2,7%), “Produtos acabados diversos” (0,6% e 0,5%), “Calçado, peles e couros” (0,6% e 0,5%) e “Material de transporte terrestre e partes” (0,5% e 0,3%).

No quadro seguinte relacionam-se, por grupos de produtos, os principais produtos importados, definidos a dois dígitos da Nomenclatura (Capítulos).


2.3 - Exportação portuguesa por Grupos de Produtos

No período em análise destacaram-se as exportações do grupo de produtos “Agro-alimentares” (52,3% e 58,1% no mesmo período de 2024). Seguiram-se os grupos “Aeronaves, embarcações e partes” (18,0% e 13,7%), “Máquinas, aparelhos e partes” (9,2% e 8,3%), “Químicos” (5,4% e 4,5%), “Minérios e metais” (4,3% e 4,1%), “Produtos acabados diversos” (2,9% e 2,8%), “Têxteis e vestuário” (2,2% nos dois anos), “Madeira, cortiça e papel” (2,1% e 1,9%), “Material de transporte terrestre e partes” (1,8% e 1,5%), “Energéticos” (1,7% e 2,8%) e “Calçado, peles e couros” (0,1% em ambos os anos).

No quadro seguinte relacionam-se, por grupos de produtos, os principais produtos exportados, definidos a dois dígitos da Nomenclatura (Capítulos).


2.4- Importação e Exportação dos Países-membros por Grupos                   de Produtos - Janeiro-Outubro 2024-2025

3 – Comércio de Portugal com os países do Mercosul

3.1 - Argentina




3.2 - Brasil




3.3 - Paraguai




3.4 – Uruguai





ANEXO-1



ANEXO-2
Bolívia






ANEXO-3
Venezuela




Alcochete, 29 de Dezembro de 2025.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Comércio Internacional de mercadorias Portugal-Israel - 2023-2024 e Janeiro-Outubro 2024-2025

 

Comércio Internacional de

 mercadorias

Portugal - Israel

(2023-2024 e Janeiro-Outubro 2024-2025)

                                           (disponível para download >> aqui )


1 – Nota introdutória

O presente trabalho incide no Comércio Internacional de Portugal com Israel em 2023-2024 e no período acumulado de Janeiro-Outubro de 2024-2025, a partir de dados de base do “Instituto Nacional de Estatística de Portugal” (INE), em versões definitivas para 2023 e 2024 e em versão provisória para 2025.

É precedido por um breve conjunto de dados sobre o comércio externo de Israel face ao mundo em 2023-2024 e correspondente posição de Portugal, para o que se utilizaram dados de base do “International Trade Centre” (ITC), calculados a partir de estatísticas COMTRADE, da ONU.

2 – Alguns dados sobre o comércio externo de Israel

De acordo com dados divulgados pelo International Trade Centre (ITC) a Balança Comercial de mercadorias (fob-cif) de Israel foi deficitária em 2024, com quebras de -17,5% nas importações e -21,4% nas Exportações face ao ano anterior, saldos negativos superiores a -30 mil milhões de Euros nos dois anos e graus de cobertura das importações pelas exportações rerspectivamente de 67,3% e 64,1%.

Segundo os dados disponíveis, em 2024 os principais mercados de origem das importações foram a China (20,8%), os (EUA (10,3%), um conjunto de Países não Especificados (10,2%), a Alemanha (6,1%) e  a Itália (4,0%).

No mesmo ano, os mercados de destino dominantes foram os EUA (28,4%), um conjunto de Países não Especificados (9,8%), a Irlanda (5,4%), a China (4,7%), os Países Baixos (4,5%), a Alemanha (3,8%), a Índia (3,7%) e Hong-Kong (3,3%).

Em 2024 Portugal pesou 0,4% nas importações e 0,1% nas exportações.

Numa análise da evolução das importações por Grupos de Produtos (ver em Anexo a definição do seu conteúdo, com base na Nomenclatura NC/SH), verifica-se que os grupos com maior peso em 2024 foram “Máquinas, aparelhos e partes” (23,6% do Total), “Químicos” (13,6%), “Minérios e metais” (12,8%), “Energéticos” (11,8%), “Material de transporte terrestre e partes” (10,5%) e “Agro-alimentares” (10,1%).

As maiores quotas de Portugal ao nível de cada grupo de produtos incidiram em “Madeira, cortiça e papel” (3,5%) e “Agro-alimentares” (1,6%).

Nas Exportações destacaram-se os grupos “Máquinas, aparelhos e partes” (29,5% do Total), “Químicos” (24,0%), “Minérios e metais” (17,9%) e “Produtos acabados diversos” (17,1%).


3 – Comércio de mercadorias de Portugal com Israel

Desde o início do século até 2016 o ritmo de evolução anual das importações manteve-se acima do nível das exportações.

A partir de 2016 assistiu-se a um crescimento acentuado do das exportações até 2022, ano em que mais que quadruplicaram o nível que detinham em 2000, para desacelerarem nos dois anos seguintes. 


3.1 Balança Comercial


A Balança Comercial de mercadorias de Portugal com Israel foi favorável a Portugal em 2023 e 2024, bem como no período de Janeiro a Outubro de 2025, com elevados graus de cobertura das importações pelas exportações.

Nos primeiros dez meses de 2025, face ao mesmo período do ano anterior, o saldo positivo da Balança decaiu -3,5%, na sequência de um aumento das importações de +31,7%, face a um acréscimo das exportações de +3,2%, com o grau de cobertura das importações pelas exportações a situar-se em 410,4%.

3.2 – Importações por grupos de produtos

No período de Janeiro-Outubro de 2025 as principais importações portuguesas de mercadorias com origem em Israel incidiram no grupo de produtos “Máquinas, aparelhos e partes”, que representou 31,7% do total (14,7%% em igual período do ano anterior).

Seguiram-se, entre os principais, os grupos “Minérios e metais” (20,7% e 4,2% no ano anterior), “Químicos” (18,9% e 41,8%, respectivamente), “Produtos acabados diversos” (12,5% e 17,1%), “Agro-alimentares” (7,7% e 8,9%), “Energéticos” (4,1% e 0,8%) e “Madeira, cortiça e papel” (2,7% e 6,3%).

No quadro seguinte relacionam-se, por Grupos de Produtos, os principais produtos importados no período de Janeiro-Outubro de 2025, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura, e os correspondentes valores no mesmo período de 2024.

No grupo com maior peso, “Máquinas, aparelhos e partes”, destacaram-se, no Capº 84, as importações de permutadores de calor, como para aquecimento, torrefação, secagem, etc., e no Capº 85 máquinas e aparelhos com função própria, não especificados.

Neste período os principais acréscimos em termos homólogos verificaram-se nos grupos “Máquinas, aparelhos e partes” (+14,5 milhões de Euros) e “Minérios e metais” (+12,3 milhões).

Os principais decréscimos ocorreram nos grupos “Químicos” (-9,0 milhões de Euros), “Madeira, cortiça e papel” (-1,5 milhões) e “Material de transporte terrestre e partes” (-1,3 milhões).

3.3 – Exportações por grupos de produtos 

O Grupo de Produtos dominante nas exportações portuguesas para Israel ao longo dos dois últimos anos e período de Janeiro-Outubro de 2025 foi “Agro-alimentares”, que neste período representou 52,7% do Total (42,0% no mesmo período de 2024).

Seguiram-se neste período os grupos “Madeira, cortiça e papel” (11,4% e 13,9% no ano anterior), “Químicos” (7,5% e 7,0%), “Minérios e metais” (7,4% e 13,0%), “Máquinas, aparelhos e partes” (6,7% nos dois anos), “Produtos acabaos diversos” (5,8% e 5,5%), “Material de transporte terrestre e partes” (5,3% e 9,0%), “Têxteis e vestuário” (2,0% e 1,5%), “Calçado, peles e couros” (0,9% nos dois anos) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,9% nos dois anos), tendo sido praticamente nulas as exportações de “Energéticos”.

As exportações registaram um aumento de +9,1 milhões de Euros face ao período homólogo de 2024. Os maiores acréscimos couberam aos grupos “Agro-alimentares” (+34,7 milhões de Euros), “Químicos” (+2,0 milhões), “Têxteis e vestuário” (+1,7 milhões) e “Produtos acabados diversos” (+1,3 milhões). Por sua vez os principais decréscimos incidiram nos grupos “Minérios e metais” (-15,1 milhões), “Material de transporte terrestre e partes” (-9,9 milhões) e “Madeira, cortiça e papel” (-6,1 milhões de Euros).

No quadro seguinte relacionam-se, por Grupos de Produtos, os principais produtos exportados no período de Janeiro-Outubro de 2025, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura, e os correspondentes valores no mesmo período de 2024.

No âmbito do grupo “Máquinas, aparelhos e partes” destacaram-se, no Capº 84, as exportações de partes de máquinas não especificadas, de caixas de fundição, de refrigeradores e congeladores e de máquinas e aparelhos de elevação, e no Capº 85 as exportações de fios e cabos eléctricos, de aquecedores eléctricos diversos e de acumuladores eléctricos.

Alcochete, 19 de Dezembro de 2025.

ANEXO



domingo, 14 de dezembro de 2025

Comércio Internacional de mercadorias - Série Mensal - Janeiro-Outubro 2025

 

Comércio Internacional

de mercadorias
- Série mensal -
(Janeiro a Outubro de 2025)

                                           (disponível para download  >> aqui)

 1 - Balança comercial

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para o período de Janeiro a Outubro de 2025 (versão preliminar com última actualização em 10 de Dezembro de 2025) e de 2024 (versão definitiva), as exportações de mercadorias em 2025 cresceram, em termos homólogos, +1,0% (+666 milhões de Euros), a par de um acréscimo das importações de +5,5% (+4896 milhões).

A partir de Janeiro de 2021, nas estatísticas de base do INE foram acrescentados, na sequência do “Brexit”, dois códigos de países, “XI-Reino Unido (Irlanda do Norte)” e “XU-Reino Unido (não incluindo a Irlanda do Norte)”, apresentando-se a zeros a posição pautal com o código “GB-Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte”. Nos quadros desta série mensal manteremos, para já, este código “GB”, correspondente ao somatório dos valores dos dois novos códigos.

As exportações para o espaço comunitário (expedições), cujo total corresponde aqui aos actuais 27 membros, registaram no período em análise um acréscimo de +2,8% (+1322 milhões de Euros), tendo as exportações para os Países Terceiros decrescido -3,4% (-656 milhões). Por sua vez, as importações com origem na UE (chegadas) aumentaram +8,4% (+5542 milhões) e as originárias dos Países Terceiros decresceram -2,8 % (-646 milhões de Euros). 

O défice comercial externo (Fob-Cif), +18,7% face a 2024, situou-se em -26 897 milhões de Euros (superior em 4 230 milhões ao do ano anterior), a que correspondeu um agravamento de 4 220 milhões no comércio intracomunitário e um acréscimo de 10 milhões no extracomunitário. Em termos globais, o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações desceu de 74,6% em 2024, para 71,4% em 2025.

A variação do preço de importação do petróleo repercute-se no valor das exportações de produtos energéticos, com reflexo na Balança Comercial. No período de Janeiro a Outubro o valor médio de importação do petróleo bruto desceu de 578 Euros/Ton, em 2024, para 494 Euros/Ton, em 2025. 

Para além da variação da cotação internacional do barril de petróleo, medida em dólares, a variação da cotação do dólar face ao Euro é também um dos factores determinantes da evolução do seu preço em Euros (o gráfico inclui já a cotação média do mês de Novembro).

Se excluirmos do total das importações e das exportações o conjunto dos produtos “Energéticos” (Capº 27 da NC), que pesou 3,3% no total das importações em 2025 e 21,6% nas exportações, o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações sobe, em 2025, de 71,4% no comércio global, para 74,1%.

2 – Evolução mensal


3 – Mercados de destino e de origem

3.1 - Exportações

Em 2025, no período em análise, as exportações para a UE (expedições), que representaram 72,1% do Total, cresceram +2,8%, contribuindo com +2,0 pontos percentuais (p.p.) para uma taxa de ‘crescimento’ global de +1,0%.

As exportações para o espaço extracomunitário, 27,9% do Total, decresceram em valor -3,4%, com um contributo negativo de -1,0 p.p. para o crescimento global.


Os dez principais destinos das exportações foram a Espanha (25,9%), a Alemanha (14,1%), a França (12,0%), os EUA (6,0%), o Reino Unido incl. Irlanda NT (4,5%), a Itália (4,3% cada), os Países Baixos (3,4%), a Bélgica (2,6%), a Polónia (1,5%) e a Angola (1,4%), destinos que representaram 75,6% do Total.

Angola, que no ano de 2024 ocupou a 5ª posição no conjunto dos Países Terceiros, depois dos EUA, do Reino Unido, de Marrocos e do Brasil, registou no período em análise um acréscimo de +8,5% nas nossas exportações com este destino (+73,2 milhões de Euros).

Por Grupos de Produtos ocorreram acréscimos em “Produtos acabados diversos” (+43,0 milhões de Euros), “Máquinas, aparelhos e partes” (+21,5 milhões), “Agro-alimentares” (+3,8 milhões), Químicos (+6,4 milhões), “Minérios e metais” (+4,0 milhões) e “Madeira, cortiça e papel” (+3,8 milhões de Euros). Os decréscimos incidiram em “Material de transporte terrestre e partes” (-8,6 milhões), “Aeronaves, embarcações e partes” (-4,8 milhões), “Energéticos” (-3,8 milhões), “Têxteis e vestuário” (-3,5 milhões), e “Calçado, peles e couros” (-80 mil Euros).

Entre os principais destinos, o maior contributo positivo para o ‘crescimento’ das exportações neste período (+1,0%) pertenceu à Alemanha (+1,9 p.p.), seguida da Espanha (+0,4 p.p.), da Turquia (+0,3 p.p.) e da Irlanda, Angola, Hungria e Canadá  (+0,1 p.p. cada).

Os maiores contributos negativos couberam aos EUA (-0,8 p.p.), à Argélia e Finlândia (-0,3 p.p. cada), seguidos de Marrocos e Países Baixos (-0,2 p.p. cada), e da França, Brasil, Gibraltar, Itália e Provisões de Bordo para Países Terceiros (-0,1 p.p. cada).

Os maiores acréscimos nas exportações para o espaço comunitário (expedições) incidiram na Alemanha, seguida a grande distância pela Espanha, Irlanda, Hungria, Dinamarca, Bélgica, Roménia e Áustria. Os principais decréscimos couberam à Finlândia, Países Baixos, França, Itália, Suécia, Provisões de Bordo e Grécia.


No conjunto dos Países Terceiros, entre os maiores acréscimos nas exportações destacaram-se a Turquia, Angola, Ucrânia, Taiwan, Egipto, Panamá, Canadá, Emiratos  e Noruega.

Entre os decréscimos evidenciaram-se os EUA, seguidos da Argélia, Marrocos, Brasil, Gibraltar, Moçambique, Provisões de Bordo, Austrália e Argentina.

3.2 – Importações

No período de Janeiro a Outubro de 2025 as chegadas de mercadorias com origem na UE, que representaram 76,0% do total, registaram um acréscimo de +8,4% e contribuíram com +6,2 p.p. para uma taxa de variação homóloga global de +5,5%.

As importações com origem no espaço extracomunitário registaram no mesmo período um decréscimo de -2,8% representando 24,0% do total, com um contributo negativo para o ‘crescimento’ global de -0,7 p.p..

O principal mercado de origem das importações foi a Espanha (32,3% do Total) seguida da Alemanha (11,8%), da França (7,2%), dos Países Baixos (5,8%), da China (5,1%), da Itália (5,0%), da Irlanda e da Bélgica (3,3% cada), do Brasil (2,7%) e dos EUA (2,2%).

Estes países representaram, no seu conjunto, 78,9% do total das importações.

Entre os contributos positivos para a taxa de variação homóloga das importações  (+5,5%), destacaram-se a Irlanda (+2,0 p.p.), a Espanha (+1,4 p.p.), a Alemanha (+1,1 p.p.), a China, a França e os Países Baixos (+0,5 p.p. cada), a Bélgica (0,3%) a Hungria, e a Turquia (+0,2 p.p. cada).

Os principais contributos negativos incidiram no Brasil (-0,7 p.p.), na Noruega      (-0.4 p.p.), na Arábia Saudita e Azerbaijão (-0,3 p.p.cada), na Nigéria (-0,2 p.p.), e no Japão, Áustria e Roménia (-0,1 p.p. cada).

Nas duas figuras seguintes relacionam-se os maiores acréscimos e decréscimos do valor nas importações com origem Intracomunitária (chegadas) e nos Países Terceiros, entre o período em análise de 2025 e de 2024.




4 – Saldos da Balança Comercial       

No período em análise de 2025, os maiores saldos positivos da balança (Fob-Cif) couberam ao Reino Unido (+2016 milhões), aos EUA (+1993 milhões de Euros), à França (+1240 milhões), a Angola (+757 milhões) e a Marrocos (+418 milhôes).

O maior défice, a grande distância dos restantes, pertenceu a Espanha (-13014 milhões de Euros), seguida da China (-4305 milhões), dos Países Baixos (-3199 milhões), da Irlanda (-2663 milhões) e da Itália (-1812 milhões).


5 – Evolução por grupos de produtos

5.1 – Exportações

Os capítulos da Nomenclatura Combinada (NC-2 Ξ SH-2), foram aqui agregados em 11 grupos de produtos (ver ANEXO).

Em 2025 os grupos de produtos com maior peso foram “Químicos” (16,2% do Total e +1154 milhões de Euros face ao ano anterior), “Máquinas, aparelhos e partes” (15,5% e +617milhões), “Agro-alimentares” (14,5% e +97 milhões) e “Material de transporte terrestre e partes” (12,1% e +251 milhões),

Seguiram-se os grupos “Minérios e metais” (9,8% e -87 milhões), “Produtos acabados diversos” (9,1% e -268 milhões), “Têxteis e vestuário” (7,1% e -1 milhão), Madeira, cortiça e papel” (6,5% e -150 milhões), “Energéticos” (5,4% e -1087 milhões), “Calçado, peles e couros” (2,9% e +16 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,8% e +93 milhões de Euros).


5.2 – Importações

Em 2025 os grupos de produtos com maior peso foram “Químicos” (19,4% do Total e +2808 milhões de Euros face ao ano anterior), “Máquinas, aparelhos e partes” (17,6% e +198 milhões), “Agro-alimentares” (16,1% e +1175 milhões) e“Material de transporte terrestre e partes” (12,8% e +1377 milhões). Seguiram-se os grupos “Energéticos” (8,9% e -1307 milhões), “Minérios e metais” (8,7% e +174 milhões), “Produtos acabados diversos” (6,3% e +409 milhões), “Têxteis e vestuário” (4,8% e +139 milhões), Madeira, cortiça e papel” (2,8% e +40 milhões), “Calçado, peles e couros” (1,8% e +58 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,7% e -175 milhões de Euros).


6 – Mercados por grupos de produtos

6.1 – Exportações

Entre os mercados de destino, a Espanha ocupou em 2025 a primeira posição em 6 dos 11 grupos de produtos com 25,9% do total, ocorrendo as excepções nos grupos “Energéticos” (2ª posição depois das Provisões de Bordo para Países Terceiros), “Químicos” (2ª posição depois da Alemanha), “Calçado, peles e couros” (3ª posição, depois da França e da Alemanha), “Máquinas, aparelhos e partes” (2ª posição, depois da Alemanha) e “Aeronaves, embarcações e partes” (4ª posição, precedida do Brasil, França e Ucrânia).

Seguiram-se no “ranking” a Alemanha (14,1%), a França (12,0%), os EUA (6,0%), o Reino Unido/Irl NT (4,5%), a Itália (4,3%), os Países Baixos (3,4%), a Bélgica (2,6%), a Polónia (1,5%) e Angola (1,4%).

Estes dez destinos representaram 75,6% da exportação total.

6.2 – Importações

Na vertente das importações, a Espanha ocupou o primeiro lugar em todos os onze grupos de produtos, com 32,3% do total.

Seguiram-se, no “ranking”, a Alemanha (11,8%), a França (7,2%), os Países Baixos (5,8%), a China (5,1%), a Itália (5,0%), a Irlanda (3,3%), a Bélgica (3,3%), o Brasil (2,7%) e os EUA (2,2%).

Estes dez países cobriram 78,9% da importação total.

 7 – Valor dos grupos de produtos das exportações em 2025                       face a 2024, por meses homólogos não acumulados


Alcochete, 14 de Dezembro de 2025.

 

ANEXO