sábado, 15 de abril de 2017

Series Anuais -2008-2016 - Parte I

Séries anuais do Comércio Internacional
(2008-2016)
Parte I

Nota introdutória

As séries anuais que se seguem visam reunir informação que permita ao utilizador efectuar uma análise, com algum detalhe, da evolução do comércio internacional português de mercadorias no período de 2008 a 2016, o que pode constituir um auxiliar para a apreciação das características da evolução da vertente externa da economia portuguesa ao longo dos últimos nove anos por tipos de produtos e respectivos mercados de origem e de destino.

Os dados de base aqui utilizados foram extraídos do Portal do INE, correspondendo os de 2008 a 2014 a versões definitivas, os de 2015 a uma versão provisória e os de 2016 a uma versão preliminar, com última actualização em 13-3-2017.

Os produtos que constituem o universo das importações e das exportações de mercadorias, definidos a 8 dígitos da Nomenclatura Combinada, foram agregados, em cada uma das vertentes comerciais, em 11 grupos de produtos, por sua vez divididos num total de 42 subgrupos, por forma a garantir a maior homogeneidade possível entre o tipo de produtos que os constituem, o que se torna também essencial para a construção de índices de preço consistentes (ver Anexo).

Os índices de preço globais das importações e das exportações de mercadorias (bens) para o período de 2008 a 2013, constantes de alguns dos quadros deste trabalho, foram calculados pelo INE e pertencem às Contas Nacionais, com última actualização em 23-3-2017. 

O INE passou a divulgar no seu portal as quantidades transaccionadas (em Kg), por posições da Nomenclatura Combinada a oito dígitos, o que nos permitiu calcular índices de preço de Paasche para os anos de 2014, 2015 e 2016, a partir da partição das mercadorias em Grupos e Subgrupos de produtos, que se utilizam neste trabalho.

O método de cálculo utilizado traduz-se na selecção de uma amostra representativa do comportamento dos preços dentro de cada subgrupo de produtos, face ao ano anterior (representatividades da ordem de 90%), obtendo-se depois, por ponderação, o índice de preço de cada subgrupo. Por sua vez estes são ponderados pela sua estrutura em valor dentro do grupo respectivo, seguindo-se a ponderação dos índices dos grupos para obtenção do índice global. 
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Os índices de preço de cada subgrupo de produtos são obtidos a partir de uma amostra automática construída com base nos produtos que apresentam movimento nos dois períodos em análise, com utilização de métodos estatísticos. Segue-se uma análise crítica, que pode incluir, entre outros, o recurso à evolução do preço das matérias-primas que entram na manufactura de um dado produto, como indicador de consistência de um índice com um comportamento aparentemente anormal ou, mais frequentemente, a desagregação por mercados de origem ou de destino de posições pautais com peso relevante que se encontram dentro ou fora do intervalo considerado.

Os índices de preço elementares, ao nível de produtos definidos a oito dígitos da Nomenclatura Combinada, foram calculados a partir de versões ainda não definitivas para cada um dos anos, mostrando a experiência que as correcções introduzidas posteriormente não são de molde a afectar sensivelmente o cálculo dos correspondentes índices de preço. Para as suas ponderações por subgrupos, destes por grupos e dos grupos para o cálculo do índice global, foram utilizadas as últimas versões disponíveis, neste caso com dados actualizados a 13-3-2017, obtendo-se assim indicadores de valor e volume mais consentâneos com a realidade. 

As diferenças encontradas nas taxas de variação em preço, face às constantes das Contas Nacionais foram, em 2014, de -3,1% para -2,7% (CN), nas importações, e de -1,9% para ‑1,4% (CN) nas exportações e, em 2015, de -4,3% para -4,9% (CN) nas importações e de‑1,6% para -1,9% (CN) nas exportações.

O universo dos dados sobre que foi efectuado o cálculo dos índices de preço dos bens nas Contas Nacionais não coincide exactamente com o universo das importações e exportações de mercadorias constantes das estatísticas do Comércio Internacional, designadamente no que concerne à partição entre bens e serviços, razão por que, para o cálculo dos índices de volume de 2008 a 2016 foram utilizados os valores constantes das estatísticas do Comércio Internacional. Pertencem também às Contas Nacionais os valores do PIB a preços de mercado utilizados nos cálculos do peso do comércio internacional na economia.

Quando neste trabalho se referem Importações e Exportações no âmbito da União Europeia, devem estas designações ser entendidas respectivamente como o somatório das Chegadas provenientes dos países comunitários com as Importações originárias dos países terceiros, e somatório das Expedições para os países comunitários com as Exportações para os países terceiros. Em todos os oito anos a União Europeia é considerada com os seus actuais 28 Estados-membros.

Dada a sua extensão, optou-se por dividir este trabalho em três Partes:

     Parte I   – Evolução global
                    Indicadores de valor, volume e preço
     Parte II  – Evolução por grupos e subgrupos de produtos
     Parte III – Mercados de origem e de destino por grupos de produtos


10 de Abril de 2017.

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1 - Evolução Global
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2 - Mercados de origem das importações

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3 - Mercados de destino das exportações


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4 - Indicadores de evolução em valor, volume e preço
      por grupos e subgrupos de produtos (2014 a 2016)

4.1 - Importações

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4.2 - Exportações

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ANEXO


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