segunda-feira, 2 de maio de 2022

Comércio Internacional de Portugal com os EUA (2017-2021)

 

Comércio Internacional de mercadorias
de Portugal com os EUA
2017-2021

                                            ( disponível para download  >> aqui )

1 - Introdução

Entre 2017 e 2011 o peso das importações portuguesas de mercadorias com origem nos EUA no Total foi tendencialmente crescente, tendo subido de 1,4% em 2017 para 2,4% em 2021. Por sua vez, o peso das exportações, após um decréscimo de 5,2% para 5,0% de 2017 para 2018, praticamente estabilizou em torno de 5,0% até 2020, para atingir 5,6% em 2021.

Em 2021 os EUA ocuparam a 9ª posição entre os principais fornecedores das importações portuguesas, com 2,4% do Total, (1,8% em 2020), e a 3ª posição no conjunto dos maiores fornecedores extracomunitários, com 9,1% (7,2% em 2020), precedidos da China (4,7%) e do Brasil (3,1%).

No gráfico seguinte conta a evolução das quotas de mercado de Portugal nas importações de mercadorias nos EUA no período em análise.

Em 2021 os EUA ocuparam a 9ª posição entre os principais fornecedores das importações portuguesas, com 2,4% do Total, (1,8% em 2020), e a 3ª posição no conjunto dos maiores fornecedores extracomunitários, com 9,1% (7,2% em 2020), precedidos da China (4,7%) e do Brasil (3,1%).

No gráfico seguinte conta a evolução das quotas de mercado de Portugal nas importações de mercadorias nos EUA no período em análise.

Existem assimetrias, por vezes significativas, com causas variadas, entre os dados das importações originárias de Portugal num dado mercado quando constantes de determinadas bases de dados estatísticos, como foi neste caso o “International Trade Centre” (ITC), ou da base de dados do “Instituto Nacional de Estatística” (INE). Visando uma maior aproximação à realidade, para o cálculo da quota de mercado de Portugal nas importações dos EUA utilizou-se para as importações nos EUA o valor das exportações portuguesas (Fob) de fonte INE convertidas a valor ‘Cif’ por aplicação de um factor fixo (‘Fob’=’Cif’ x 0,9533).

2 – Balança comercial

A balança comercial de Portugal com os EUA foi favorável a Portugal ao longo dos últimos cinco anos, com um elevado grau de cobertura das importações pelas exportações.

Em 2021 ocorreram significativos acréscimos em valor das importações e das exportações, face ao ano anterior, respectivamente +61,2% e + 32,8%.

O Saldo (Fob-Cif) da Balança Comercial, que em 2017 se situara em +1,8 mil milhões de Euros, manteve-se nos anos seguintes em torno de +1,5 mil milhões.

3 – Importações por grupos de produtos

Para uma análise do tipo de produtos transaccionados, as 97 posições a dois dígitos da Nomenclatura Combinada de codificação de mercadorias em uso na UE, foram agregadas em 11 grupos de produtos (ver Anexo).

Em 2021, o grupo de produtos com maior peso nas importações portuguesas com origem nos EUA foi “Energéticos” (65,1%), seguido dos grupos “Agro-alimentares” (8,7%), “Químicos” (6,6%), “Máquinas, aparelhos e partes” (6,4%), “Aeronaves, embarcações e partes” (4,5%), “Produtos acabados diversos” (3,1%), “Madeira, cortiça e papel” (2,0%), “Minérios e metais” (1,6%), “Material de transporte terrestre e partes” (0,9%), “Têxteis e vestuário” (0,7%) e “Calçado, peles e couros” (0,4%).  Na figura seguinte incluem-se, por Grupos de Produtos, os principais produtos desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.

4 – Exportações por grupos de produtos

Em 2021 o grupo de produtos com maior peso nas exportações de Portugal para os EUA foi também o grupo “Energéticos” (20,0% do Total), constituído principalmente por gasolinas para motor com índice de octanas menor que 95 e entre 95 e 98, excepto contendo biodiesel.

Seguiram-se. Entre os principais, os grupos “Químicos” (17,3%), “Produtos acabados diversos” (13,0%), “Têxteis e vestuário” (12,9%), “Máquinas, aparelhos e partes” (9,8%), “Madeira, cortiça e papel” (9,7%), “Agro-alimentares” (6,9%), “Minérios e metais” (6,6%) e “Calçado, peles e couros” (2,6%).

Com menor expressão alinharam-se depois os grupos, “Material de transporte terrestre e partes” (0,8%) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,5%).

Na figura seguinte incluem-se, por Grupos de Produtos, os principais produtos desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.


Alcochete, 3 de Maio de 2022.

ANEXO


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