quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Evolução das exportações portuguesas de mercadorias para os países da UE - 2020-24 e Jan-Jun 2024-25

 

Evolução das exportações
portuguesas de mercadorias
para os países da União Europeia
2020-2024
Janeiro-Junho 2024-2025

                                            (disponível para download  >> aqui )



1 – Nota introdutória

Pretende-se neste trabalho observar, através de um conjunto de gráficos, a evolução do valor dos fornecimentos portugueses de mercadorias por países do espaço Intra-Comunitário, globalmente e por Grupos de Produtos, no período 2020-2024 e 1º Semestre 2024-2025, com base em dados do “Instituto Nacional de Estatística” (INE) em versões definitivas até 2024 e preliminar para 2025.

Mais de 70% das exportações portuguesas de mercadorias ao longo do último quinquénio e 1º Semestre de 2025, tiveram por destino os países da União Europeia.


2 – Evolução anual do valor das exportações para os                                  países comunitários (2020-2024 - milhões de Euros)


3 – Os 10 principais destinos por Grupos de Produtos [%]                          Janeiro-Junho 2024-2025

Os capítulos da Nomenclatura (NC-2/SH-2), foram aqui agregados em 11 Grupos de Produtos (ver o seu conteúdo em ANEXO).

4 – Peso relativo dos Estados-membros (%) na exportação                        portuguesa para a UE - Janeiro-Junho 2025


5 – Exportação por país, por Grupos de Produtos                                         Peso de cada país na exportação para a UE

Nas páginas seguintes pode observar-se, para cada um dos 26 países destinatários da exportação portuguesa no âmbito da UE, no período de Janeiro a Junho de 2024 e 2025, os respectivos valores por Grupos de Produtos, taxas de variação homóloga, estrutura em cada um dos anos face ao Total, peso dos Grupos de Produtos no Total e peso do país na exportação de Portugal para a UE.

5.1 - Espanha


5.2 - Alemanha


5.3 - França


5.4 - Itália


5.5 - Países Baixos


5.6 - Bélgica


5.7 - Polónia 


F-8 - Suécia


5.9 - Chéquia


5.10 - Dinamarca


5.11 - Roménia


5.12 - Irlanda


5.13 - Hungria


5.14 - Eslováquia


5.15 - Áustria


5.16 - Finlândia


5.17 - Grécia


5.18 - Luxemburgo


5.19 - Bulgária


5.20 - Eslovénia


5.21 - Croácia


5.22 - Estónia


5.23 - Lituânia


5.24 - Chipre


5.25 - Letónia


5.26 - Malta




ANEXO



Alcochete, 28 de Agosto de 2025.


sábado, 23 de agosto de 2025

Comércio internacional - Índices de Valor, Volume e Preço por Grupos e Subgrupos de Produtos - Janeiro-Junho 2024/2024

 

Comércio Internacional
de mercadorias
Índices de Valor, Volume e Preço
por grupos e subgrupos de produtos
(Janeiro-Junho 2025/2024)

                                                
                                           (disponível para download  >> aqui )

 1 - Introdução

Apresentam-se neste trabalho indicadores de evolução em Valor, Volume e Preço das importações e das exportações portuguesas de mercadorias por grupos e subgrupos de produtos, à excepção do grupo “Aeronaves, embarcações e partes”, calculados para o período acumulado de Janeiro a Junho de 2025, a preços do período homólogo de 2024.

Para o cálculo dos índices de preço, as posições pautais a oito dígitos da Nomenclatura Combinada (NC-8), relativas às importações e exportações de mercadorias com movimento nos dois anos, foram agregadas em 11 grupos e 38 subgrupos de produtos (ver Anexo).

Os índices de preço, do tipo Paasche, utilizados como deflatores dos índices de valor para o cálculo dos correspondentes índices de volume, foram calculados a partir de dados de base elementares constantes do Portal do Instituto Nacional de Estatística (INE), em versão definitiva  para 2024 e preliminar para 2025, com última actualização em 9 de Agosto de 2025.

2 – Nota metodológica

O método utilizado para o cálculo dos índices de preço de Paasche aqui apresentados assenta na selecção de uma amostra representativa do comportamento dos preços de cada subgrupo de produtos, índices posteriormente ponderados para o cálculo dos índices dos respectivos grupos de produtos, e estes por sua vez ponderados para o cálculo do índice do total, em cada uma das vertentes comerciais.

Os índices de preço de cada subgrupo são obtidos a partir de uma primeira amostra automática, construída com base nos produtos com movimento nos dois períodos em análise e respeitando as alterações pautais anualmente introduzidas na Nomenclatura Combinada, dentro de um intervalo calculado por métodos estatísticos.

Segue-se uma análise crítica, que pode incluir, entre outros, o recurso à evolução do preço das matérias-primas que entram na manufactura de um dado produto, como indicador de consistência de um determinado índice que, apesar de um comportamento aparentemente anormal, pode vir a ser incluído na amostra.

Mais frequentemente procede-se à desagregação por mercados de origem e de destino de posições pautais com peso relevante que se encontram fora do intervalo calculado, incluindo-se na amostra do subgrupo a informação do conjunto dos países que apresentam um comportamento coerente na proximidade do intervalo previamente encontrado. No caso presente foram desagregados por países e analisados os respectivos índices 78 produtos da Nomenclatura Combinada a oito dígitos nas importações e 52 nas exportações.

Também produtos dominantes incluídos no intervalo e decisivos para o índice do subgrupo podem ser desagregados e considerados por mercados se, através de uma análise crítica, forem encontrados desvios sensíveis face aos restantes produtos do subgrupo.

Na figura seguinte pode observar-se, por grupos de produtos, a representatividade das amostras globais em cada uma das vertentes comerciais, que serviram de base ao cálculo dos índices de preço de Paasche, envolvendo mais de 18000 posições pautais a oito dígitos da Nomenclatura Combinada na base de dados do INE. No caso do grupo “Químicos”, a baixa representatividade em 2025 na exportação ter-se-á ficado a dever a uma alteração na classificação de produtos “Farmacêuticos” como mercadoria ou como serviços.

3 – Balança Comercial

De acordo com os dados disponíveis, o défice da balança comercial de mercadorias no 1º Semestre de 2025 aumentou +19,0% face ao semestre homólogo do ano anterior, com o grau de cobertura das importações pelas exportações a descer de de 76,1% para 73,4%.

As importações (somatório das ‘chegadas’ de mercadorias provenientes do espaço comunitário com as ‘importações‘ originárias dos países terceiros), com um aumento em valor de +6,9%, terão registado um acréscimo em volume de +9,6% e um decréscimo em preço de -2,5%. O aumento em valor de +3,1% verificado nas exportações terá resultado de um acréscimo em volume de +4,8%, com o preço a decrescer -1,6%.

Excluindo os produtos “Energéticos” do Total das importações e das exportações, o défice da balança comercial em 2025 situa-se em -12,1 mil milhões de Euros, contra -14,9 mil milhões em termos globais.

Por sua vez, em 2025 o grau de cobertura das importações pelas exportações, excluindo os produtos “Energéticos” sobe de 73,4%, em termos globais, para 76,1%.

Numa análise por Grupos de Produtos, em 2025 o saldo da Balança Comercial de mercadorias no período em análise foi positivo em cinco dos onze grupos de produtos considerados, designadamente “Madeira, cortiça e papel” (+1101 milhões de Euros), “Produtos acabados diversos” (+277 milhões), “Têxteis e vestuário” (+152 milhões), “Calçado, peles e couros” (+141milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes” (+71 milhões de Euros).


4 - Importações

Em 2025 os grupos de produtos com peso a dois dígitos nas importações de mercadorias foram “Químicos”  (19,6% do Total), “Máquinas, aparelhos e partes” (17,5%), “Agro-alimentares” (15,8%), e “Material de transporte terrestre e partes” (13,2%).

Seguiram-se os grupos “Energéticos” (9,0%), “Minérios e metais” (8,7%), “Produtos acabados diversos” (6,2%), “Têxteis e vestuário” (4,8%), “Madeira, cortiça e papel” (2,8%), “Calçado, peles e couros” (1,7%) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,5%).

Foram positivas as taxas de variação em Valor de todos os Grupos de Produtos à excepção de “Energéticos” (-7,9%), tendo incidido os maiores acréscimos nos grupos “Químicos” (+20,4%) e “Material de transporte terrestre e partes” (+12,5%). Seguiram-se os grupos “Produtos acabados diversos” (+8,9%), “Agro-alimentares” (+8,6%), “Têxteis e vestuário” (+7,0%), “Calçado, peles e couros” (+5,3%), “Minérios e metais” (+3,4%), “Madeira, cortiça e papel” (+2,6%) e “Máquinas, aparelhos e partes” (+2,0%).


Em Volume, foram também positivas as taxas de variação em todos os grupos de produtos à excepção de “Energéticos” (-1,3%), com destaque para “Químicos” (+25,4%), “Material de transporte terrestre e partes” (+12,4%), “Têxteis e vestuário” (+10,5%), “Agro-alimentares” (+10,1%) e “Produtos acabados diversos” (+9,5%), seguidos dos grupos “Minérios e metais” (+5,3%), “Máquinas, aparelhos e partes” (+4,9%), “Calçado, peles e couros” (+4,4%) e “Madeira, cortiça e papel” (+2,9%). 

Em Preço, foram negativas as taxas de variação em oito grupos, designadamente “Energéticos” (-6,7%), “Químicos” (-3,9%), “Têxteis e Vestuário” (-3,1%), “Máquinas, aparelhos e partes” (-2,7%), “Minérios e metais” (-1,8%), “Agro-alimentares” (-1,4%), “Produtos acabados diversos” (-0,5%) e “Madeira, cortiça e papel” (-0,2%). Ocorreram acréscimos nos grupos “Calçado, peles e couros” (+0,9%) e “Material de transporte tere partes” (+0,1%).

5 – Exportações

No 1º Semestre de 2025 os grupos de produtos com peso a dois dígitos nas exportações de mercadorias foram “Químicos” (16,6%), “Máquinas aparelhos e partes” (15,4%), “Agro-alimentares” (14,0%) e “Material de transporte terrestre e partes” (12,6%).

Seguiram-se os grupos “Minérios e metais” (9,7%), “Produtos acabados diversos” (9,1%), “Têxteis e vestuário” (7,0%), “Madeira, cortiça e papel” (6,5%), “Energéticos” (5,7%), “Calçado, peles e couros” (2,7%) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,9%).

Verificaram-se decréscimos em Valor, face ao ano anterior, nos Grupos de Produtos “Energéticos” (-20,0%), “Madeira, cortiça e papel” (-3,5%), “Produtos acabados diversos” (-2,3%), “Minérios e metais” (-1,4%) e “Têxteis e vestuário” (-1,1%). O maior acréscimo em valor verificou-se no grupo “Químicos” (+24,7%), seguido dos grupos “Máquinas, aparelhos e partes” (+8,4%), “Calçado, peles e couros” (+2,0%), “Agro-alimentares” (+1,7%) e “Material de transporte terrestre e partes” (+1,2%).


Em Volume registaram-se decréscimos nos grupos “Energéticos” (-12,6%), “Minérios e metais” (-2,7%), “Material de transporte terrestre e partes” (-2,5%), “Têxteis e vestuário” (-1,2%), “Madeira, cortiça e papel” (-0,3%) e “Produtos acabados diversos” (-0,2%).

O maior acréscimo ocorreu no grupo “Químicos” (+20,3%), seguido de “Máquinas, aparelhos e partes” (+14,8%), “Agro-alimentares” (+8,3%) e “Calçado. peles e couros” (+3,0%).

No âmbito do Preço verificaram-se decréscimos nas exportações dos grupos de produtos “Energéticos” (-8,5%), “Agro-alimentares” (-6,1%), “Máquinas, aparelhos e partes” (-5,6%), “Madeira, cortiça e papel” (-3,2%), “Produtos acabados diversos” (-2,2%) e “Calçado, peles e couros” (-1,0%).

Os acréscimos incidiram nos grupos “Material de transporte terrestre e partes” (+3,8%), “Químicos” (+3,7%), “Minérios e metais” (+1,4%) e “Têxteis e vestuário” (+0,1%).



Alcochete, 22 de Agosto de 2025.


ANEXO




domingo, 10 de agosto de 2025

Comércio Internacional de mercadorias - Série Mensal - Janeiro-Junho 2025

 

Comércio Internacional

de mercadorias
- Série mensal -
(Janeiro a Junho de 2025)

                                           (disponível para download  >> aqui )

 1 - Balança comercial

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para o período de Janeiro a Junho de 2025 (versão preliminar com última actualização em 9 de Agosto de 2025) e de 2024 (versão definitiva), as exportações de mercadorias em 2025 cresceram, em termos homólogos, +3,1% (+1239 milhões de Euros), a par de um acréscimo das importações de +6,9% (+3610 milhões).

A partir de Janeiro de 2021, nas estatísticas de base do INE foram acrescentados, na sequência do “Brexit”, dois códigos de países, “XI-Reino Unido (Irlanda do Norte)” e “XU-Reino Unido (não incluindo a Irlanda do Norte)”, apresentando-se a zeros a posição pautal com o código “GB-Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte”. Nos quadros desta série mensal manteremos, para já, este código “GB”, correspondente ao somatório dos valores dos dois novos códigos.

As exportações para o espaço comunitário (expedições), cujo total corresponde aqui aos actuais 27 membros, registaram no período em análise um acréscimo de +5,6% (+1570 milhões de Euros), tendo as exportações para os Países Terceiros decrescido -2,9% (-330 milhões). Por sua vez, as importações com origem na UE (chegadas) aumentaram +9,1% (+3537 milhões) e as originárias dos Países Terceiros cresceram +0,5% (+73 milhões de Euros). 

O défice comercial externo (Fob-Cif), +19,0% face a 2024, situou-se em -14872 milhões de Euros (superior em 2371 milhões ao do ano anterior), a que corresponderam agravamentos de 1967 milhões no comércio intracomunitário e 404 milhões no extracomunitário. Em termos globais, o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações desceu de 76,1%, em 2024, para 73,4%, em 2025.

A variação do preço de importação do petróleo repercute-se no valor das exportações de produtos energéticos, com reflexo na Balança Comercial. No período de Janeiro a Junho o valor médio de importação do petróleo bruto desceu de 591 Euros/Ton em 2024, para 517 Euros/Ton em 2025. 

Para além da variação da cotação internacional do barril de petróleo, medida em dólares, a variação da cotação do dólar face ao Euro é também um dos factores determinantes da evolução do seu preço em Euros (o gráfico inclui já a cotação média do mês de Julho).

Se excluirmos do total das importações e das exportações o conjunto dos produtos “Energéticos” (Capº 27 da NC), que pesou 9,0% no total das importações em 2025 e 5,7% nas exportações, o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações sobe, em 2025, de 73,4% no comércio global, para 76,1%.


2 – Evolução mensal


3 – Mercados de destino e de origem

3.1 - Exportações

Em 2025, no período em análise, as exportações para a UE (expedições), que representaram 72,6% do Total, cresceram +5,6%, contribuindo com +3,9 pontos percentuais (p.p.) para uma taxa de ‘crescimento’ global de +3,1%.

As exportações para o espaço extracomunitário, 27,4% do Total, decresceram em valor -2,9%, com um contributo negativo de -0,8 p.p. para o crescimento global.

Os dez principais destinos das exportações foram a Espanha (26,0%), a Alemanha (14,3%), a França (12,0%), os EUA (6,2%), a Itália (4,5%), o Reino Unido incl. Irlanda NT (4,4%), os Países Baixos (3,4%), a Bélgica (2,6%), a Polónia (1,5%) e a Suécia (1,3%), destinos que representaram 76,3% do Total.

Angola, que no ano de 2024 ocupou a 5ª posição no conjunto dos Países Terceiros, depois dos EUA, do Reino Unido, de Marrocos e do Brasil, registou no período em análise um acréscimo de +6,9% nas nossas exportações com este destino (+33,3 milhões de Euros).

Por Grupos de Produtos ocorreram acréscimos nos grupos “Produtos acabados diversos” (+17,7 milhões), “Minérios e metais” (+17,6 milhões de Euros), “Agro-alimentares” (+11,7 milhões), “Madeira, cortiça e papel” (+5,1 milhões) e Químicos (+5,9 milhões).

 Os decréscimos incidiram em “Máquinas, aparelhos e partes” (-11,7 milhões de Euros), “Material de transporte terrestre e partes” (-4,5 milhões), “Têxteis e vestuário” (-3,3 milhões), “Aeronaves, embarcações e partes” (-1,5 milhões), “Energéticos” (-1,4 milhões) e “Calçado, peles e couros” (-175 mil Euros).

Entre os principais destinos, os maiores contributos positivos para o ‘crescimento’ das exportações neste período (+3,1%) pertenceram à Alemanha (+3.5 p.p.), seguida a grande distância pela Espanha (+0,9 p.p.), Turquia (+0,3 p.p.), Irlanda, Canadá, Hungria e Angola (+0,1 p.p. cada).

Os maiores contributos negativos couberam aos EUA (-0,6 p.p.), à Finlândia (-0,3 p.p.), à Argélia, França, Brasil e Reino Unido/Irl NT (-0,2 p.p. cada), e a Marrocos e Provisões de Bordo Intra-UE (-0,1 p.p. cada).

Os maiores acréscimos nas exportações para o espaço comunitário (expedições) incidiram na Alemanha, seguida a grande distância pela Espanha, Irlanda, Hungria, Roménia, Dinamarca e Eslováquia. Os principais decréscimos couberam à Finlândia, França, Grécia , Provisões de Bordo, Itália, Bulgária e Bélgica.


No conjunto dos Países Terceiros, entre os maiores acréscimos nas exportações destacaram-se a Turquia, Ucrânia, Canadá, Panamá, Taiwan, Angola, Israel e Egipto.

Entre os decréscimos evidenciaram-se os EUA, Argélia, Brasil, Reino Unido/Irl NT, Marrocos, Austrália, Moçambique, Argentina, Rússia e Ceuta.

3.2 – Importações

No período de Janeiro a Junho de 2025 as chegadas de mercadorias com origem na UE, que representaram 74,5% do total, registaram um acréscimo de +9,1% e contribuíram com +6,8 p.p. para uma taxa de variação homóloga global de +6,9%.

As importações com origem no espaço extracomunitário registaram no mesmo período um acréscimo de +0,5% representando 24,0% do total, com um contributo para o ‘crescimento’ global de +0,1%

O principal mercado de origem das importações foi a Espanha (31,8% do Total) seguida da Alemanha (11,8%), da França (7,4%), dos Países Baixos (6,2%), da Itália (5,2%), da China (4,9%), da Bélgica (3,4%), da Irlanda (3,2%), do Brasil (2,6%) e dos EUA (2,2%).

Estes países representaram, no seu conjunto, 78,6% do total das importações.

Entre os contributos positivos para a taxa de variação homóloga das importações  (+6,9%), destacaram-se a Irlanda (+1,8 p.p.), a Espanha (+1,5 p.p.), os Países Baixos (+1,3 p.p.), a Alemanha (+0.9 p.p.), a França (+0,7 p.p.), a China e Bélgica (+0,5 p.p. cada), e os EUA e Argélia (+0,3 p.p. cada).

Os principais contributos negativos incidiram no Brasil e Arábia Saudita (-0,6 p.p. cada), na Noruega (-0,4 p.p.), na Nigéria (-0,3 p.p.), na Áustria (-0,2 p.p.) e no Azerbaijão, Índia e Japão (-0,1 p.p. cada).

Nas duas figuras seguintes relacionam-se os maiores acréscimos e decréscimos do valor nas importações com origem Intracomunitária (chegadas) e nos Países Terceiros, entre o período em análise de 2025 e de 2024.



4 – Saldos da Balança Comercial        

Em 2025, os maiores saldos positivos da balança comercial (Fob-Cif) couberam aos EUA (+1282 milhões de Euros), ao Reino Unido (+1229 milhões), à França (+808 milhões), a Angola (+425 milhões) e a Gibraltar (+258 milhôes).

O maior défice, a grande distância dos restantes, pertenceu a Espanha (-7105 milhões de Euros), seguido da China (-2434 milhões), dos Países Baixos (-2036 milhões), da Irlanda (-1536 milhões) e da Itália (-1052 milhões).


5 – Evolução por grupos de produtos

5.1 – Exportações

Os capítulos da Nomenclatura Combinada (NC-2 Ξ SH-2), foram aqui agregados em 11 grupos de produtos (ver ANEXO).

Em 2025, os grupos que detiveram maior peso na estrutura foram “Químicos” (16,6% do Total e +1349 milhões de Euros face ao ano anterior), “Máquinas, aparelhos e partes” (15,4% e +489 milhões), “Agro-alimentares” (14,0% e +96 milhões), “Material de transporte terrestre e partes” (12,6% e +62 milhões), “Minérios e metais” (9,7% e -55 milhões) e “Produtos acabados diversos” (9,1% e -90 milhões).

Seguiram-se os grupos “Têxteis e vestuário” (7,0% e -33 milhões), “Madeira cortiça e papel” (6,5% e -97 milhões), “Energéticos” (5,7% e -581 milhões), “Calçado, peles e couros” (2,7% e +21 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,9% e +79 milhões de Euros).


5.2 – Importações

Em 2025 os grupos de produtos com maior peso foram “Químicos” (19,6% do Total e +1865 milhões de Euros face ao ano anterior), “Máquinas, aparelhos e partes” (17,5% e +192 milhões), “Agro-alimentares” (15,8% e +696 milhões), “Material de transporte terrestre e partes” (13,2% e +823 milhões). Seguiram-se os grupos “Energéticos” (9,0% e -435 milhões), “Minérios e metais” (8,7% e +161 milhões), “Produtos acabados diversos” (6,2% e +283 milhões), “Têxteis e vestuário” (4,8% e +182 milhões), Madeira, cortiça e papel” (2,8% e +42 milhões), “Calçado, peles e couros” (1,7% e +50 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,5% e -249 milhões de Euros).


6 – Mercados por grupos de produtos

6.1 – Exportações

Entre os mercados de destino, a Espanha ocupou em 2025 a primeira posição em 6 dos 11 grupos de produtos com 26,0% do total, ocorrendo as excepções nos grupos “Energéticos” (2º depois das Provisões de Bordo para Países Terceiros), “Químicos” (2ª posição depois da Alemanha), “Calçado, peles e couros” (3ª posição, depois da França e da Alemanha), “Máquinas, aparelhos e partes” (2ª posição, depois da Alemanha) e “Aeronaves, embarcações e partes” (4ª posição, precedida do Brasil, França e Ucrânia).

Seguiram-se no “ranking” a Alemanha (14,3%), a França (12,0%), os EUA (6,2%), a Itália (4,5%), o Reino Unido e Irl NT (4,4%), os Países Baixos (3,4%), a Bélgica (2,6%), a Polónia (1,5%) e Suécia (1,3%).

Estes dez destinos representaram 76,3% da exportação total.

6.2 – Importações

Na vertente das importações, a Espanha ocupou o primeiro lugar em dez dos onze grupos de produtos, com 31,8% do total.

A excepção foi o grupo “Aeronaves, embarcações e partes” (2º lugar, depois dos EUA).

Seguiram-se, no “ranking”, a Alemanha (11,8%), a França (7,4%), os Países Baixos (6,2%), a Itália (5,2%), a China (4,9%), a Bélgica (3,4%), a Irlanda (3,2%), o Brasil (2,6%) e os EUA (2,2%).

Estes dez países cobriram 78,6% da importação total.


 7 – Valor dos grupos de produtos das exportações em 2025                        face a 2024, por meses homólogos não acumulados



Alcochete, 10 de Agosto de 2025.

 

ANEXO