quarta-feira, 27 de abril de 2022

Exportação portuguesa de mobiliário (2017-2021)

 

Exportação portuguesa

de mobiliário

(2017 a 2021)

                                               ( disponível para download  >> aqui )

1 – Introdução

O termo ‘mobiliário’ é habitualmente associado ao tradicional mobiliário de madeira. Neste trabalho vai analisar-se não só a exportação portuguesa de mobiliário de madeira, mas também de mobiliário de metal, ou com armação metálica, e outro, como de bambu, de rotim (junco), de vime ou de plástico.

As exportações destes tipos de produtos, hoje orientados para um ‘design’ mais apelativo, registaram no passado recente um notável incremento. De acordo com dados de base disponíveis no Portal do “Instituto NacionaL de Estatistica de Portugal” (INE), as exportações portuguesas de mobiliário, que em 2000 totalizavam 399 milhões de Euros, atingiram 1,7 mil milhões de Euros em 2018, oscilando a partir de então em torno de um valor médio de 1,6 mil milhões.

Dados de base constantes do portal do “International Trade Centre” (ITC), apontam a China como principal exportador mundial de mobiliário (34,7% do Total em 2020), seguida da Alemanha (6,9%), da Polónia (6,7%), da Itália (5,8%), do México (3,8%) e dos EUA (3,5%), países que concentraram, no seu conjunto, mais de 60% das exportações mundiais ao longo do período 2017-2020.

Em 2020 Portugal ocupou a 22ª posição entre os maiores exportadores mundiais de mobiliário, com uma quota de 0,9%, e uma média de 1,1% no período 2017-2020.

O peso das exportações de mobiliário na exportação global portuguesa, que em 2000 representou 1,5%, atingiu 3,1% em 2017, para decrescer sustentadamente a partir de então, situando-se em 2,5% em 2021.

Para a análise da evolução anual das exportações portuguesas de mobiliário no período de 2017 a 2021 vão ser utilizados dados de base do INE definitivos de 2017 a 2020 e preliminares para 2021, com última actualização em 8-4-2022.

2 – Exportação portuguesa de mobiliário de 2017 a 2021

Vai-se aqui considerar o mobiliário por três tipos: “Mobiliário de madeira”, “Mobiliário de metal” e “Outro mobiliário”, onde se incluem os assentos para veículos aéreos e automóveis, assentos giratórios de altura ajustável, assentos transformáveis em camas, mobiliário para uso médico, cabeleireiro ou jardim, suportes para armação de camas (sommiers) e móveis de outras matérias que não madeira ou metal.

Em 2021 estas exportações totalizaram 1,6 mil milhões de Euros, cabendo 50,9% deste valor ao “Mobiliário de madeira”, 6,8% ao “Mobiliário de metal” (ou com armação de metal)  e 42,3% ao “Outro mobiliário”.

Ao longo dos últimos cinco anos as exportações deste conjunto de produtos decresceram sustentadamente à taxa média anual de -1,4%, cabendo ao “Mobiliário de madeira” um contributo positivo de +2,7% e contributos negativos de -0,1% ao “Mobiliário de metal” e -5,6% ao “Outro mobiliário”.

2.1 – Destino Intra e Extra-comunitário

No período de 2017 a 2021 o peso das exportações de mobiliário para o mercado Intra-comunitário, excluindo o Reino Unido e a Irlanda do Norte, aumentou de 76,3% para 79,0%. 


3 – Exportação de mobiliário de madeira

3.1 Mercados de destino



4 – Exportação de mobiliário de metal


4.1 Mercados de destino


5 – Exportação de outro mobiliário


5.1 Mercados de destino


Alcochete, 23 de Abril de 2022.



terça-feira, 19 de abril de 2022

Comércio Internacional de mercadorias - Portugal no âmbito da CPLP - 2017 a 2021

 


Comércio Internacional de mercadorias

de Portugal no âmbito da CPLP

(2017 a 2021)

( disponível para download  >> aqui )


1 – Nota introdutória

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi criada em 1996, sendo seus países fundadores Angola, o Brasil, Cabo Verde, a Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 2002 foi admitido Timor-Leste e, mais recentemente, em 2014, a Guiné-Equatorial, observador associado desde 2006. Entre os seus objectivos, no âmbito da cooperação em todos os domínios, situa-se o desenvolvimento de parcerias estratégicas e o levantamento de obstáculos ao desenvolvimento do comércio internacional de bens e serviços, tornando-o assim numa importante alavanca para o desenvolvimento do espaço económico lusófono e consequente melhoria das condições de vida das suas populações.

Pretende-se neste trabalho analisar a evolução das importações e exportações efectuadas por Portugal com cada um dos seus parceiros na CPLP no período de 2017 a 2021. Para o cálculo do peso de Portugal nas importações e nas exportações de cada um dos parceiros comunitários foram utilizados, para Portugal dados do INE, e para os parceiros comunitários estatísticas do International Trade Centre (ITC), por sua vez calculadas a partir de dados de fonte Comtrade, da ONU, de organismos nacionais e, nalguns casos, a partir de “mirror statistiques” construídas a partir de dados relatados por parceiros comerciais.

2 – Balança Comercial de mercadorias Portugal-CPLP

A Balança Comercial de Portugal com o conjunto dos actuais oito parceiros na CPLP foi ‘superavitária’ entre 2017 e 2019, tendo-se tornando deficitária a partir de 2020. 

Em 2021, as principais importações portuguesas no âmbito da CPLP tiveram origem no Brasil (91,3%), seguidas das da Guiné Equatorial (4,0%), de Angola (2,9%) e de Moçambique (1,5%).  As maiores exportações incidiram em Angola (41,2%), Brasil (30,7%), Cabo Verde (13,0%), Moçambique (8,5%), Guiné-Bissau (4,0%) e São Tomé e Príncipe (2,5%). Ao longo dos últimos cinco anos o saldo da balança foi positivo com todos os países à excepção do Brasil e da Guiné Equatorial. 

3 – Peso de Portugal no Comércio Externo dos seus                                    parceiros na CPLP

Para o cálculo das importações e exportações globais para o Mundo dos parceiros de Portugal na CPLP foram utilizadas estatísticas do “International Trade Centre” (ITC), por sua vez assentes em dados de base “Comtrade”, das Nações Unidas, para o período 2018-2020. Nalguns casos, por ausência de informação dos próprios países, o ITC calculou “mirror data” a partir de dados declarados pelos parceiros comerciais.

No que diz respeito às importações e exportações de e para Portugal foram utilizadas estatísticas do Instituto Nacional de Estatística de Portugal, consideradas mais correctas para o fim em vista, com aplicação do factor de conversão fixo Cif/Fob 0,9533 em cada uma das vertentes.

4 – Peso da CPLP no comércio internacional de Portugal                              face ao Mundo e ao conjunto dos Países Terceiros

O peso da CPLP nas importações globais portuguesas ao longo dos últimos cinco anos oscilou entre 2,8%, em 2017, e 3,5%, em 2020, situando-se em 3,4% em 2021.

Face às importações provenientes do conjunto dos Países Terceiros, o seu peso variou entre 11,8%, em 2017, e 15,5%, em 2020, com 13,4% em 2021.

Do lado das exportações, no período em análise o seu peso no total do Mundo, que representou 6,1% em 2017, desceu sucessivamente a partir de então, situando-se em 3,6% em 2021. Comportamento semelhante tiveram as exportações face ao conjunto dos Países Terceiros, com 23,5% em 2017 e 15,6% em 2021.

5 – Importações por grupos de produtos em 2021 

Os produtos definidos a dois dígitos da Nomenclatura (NC/SH), foram agrupados em onze grupos de produtos (ver definição do conteúdo em Anexo).

Em 2021 o grupo de produtos dominante foi “Energéticos”, que representou 62,0% das importações com origem na CPLP (18,1% da importação global) e teve por principais fornecedores o Brasil, a Guiné-Equatorial e Angola. Entre os restantes grupos de produtos salientou-se o grupo “Agro-alimentares” (23,5%), com destaque para as importações provenientes do Brasil, seguidas das de Angola e de  Moçambique.

Numa análise mais fina, por Capítulos da Nomenclatura, verifica-se que entre os quinze produtos dominantes, que representaram 95,3% das importações totais em 2021, se destacam os “Combustíveis e óleos minerais”, as “Sementes de oleaginosas”, a “Madeira”, os “Cereais” e o “Ferro fundido, ferro e aço”.

6 – Exportações por grupos de produtos em 2021

Em 2021 o grupo de produtos dominante foi “Agro-alimentares”, que representou 33,9% das exportações para a CPLP (9,3% para o Mundo), tendo por principal destino o Brasil, seguido de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Seguiram-se os grupos “Máquinas, aparelhos e partes” (19,1%) e “Químicos” (14,0%). Com pesos inferiores a 10% alinharam-se depois os grupos “Minérios e metais” (9,3%), “Produtos acabados diversos” (8,6%), “Madeira, cortiça e papel” (3,3%), “Energéticos” (3,3%), “Aeronaves, embarcações e partes” (3,1%), “Têxteis e vestuário” (2,4%), “Material de transporte terrestre e partes” (2.4%) e “Calçado, peles e couros” (0,5%).  

Ao nível de dois dígitos da Nomenclatura, os quinze principais produtos exportados para a CPLP em 2021 representaram 70,3% do total.

Destacaram-se as exportações de “Gorduras e óleos”, de “Máquinas e aparelhos mmecânicos”, de “Máquinas e aparelhos eléctricos”, de “Bebidas alcoólicas”, de “Plásticos e suas obras”, de “Obras de ferro ou aço” e de “Produtos farmacêuticos”.

7 – Importações e exportações em Portugal por Estados-                            membros da CPLP entre 2017 e 2021 

Seguem-se dados estatísticos, apresentados em quadros e gráficos, relativos às trocas de mercadorias entre Portugal e cada um dos estados-membros da CPLP no período de 2017 a 2021, cobrindo a balança comercial, as importações e exportações por grupos de produtos, bem como os principais produtos (NC/SH-2) importados e exportados.


















































ANEXO



Alcochete, 16 de Abrilde2022.


segunda-feira, 11 de abril de 2022

Comércio Internacional de mercadorias- Série mensal Jan-Fev 2021-2022

 

Comércio Internacional de mercadorias
- Série mensal -
Janeiro a Fevereiro de 2022

( disponível para download  >> aqui )

1 - Balança comercial

De acordo com dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para o período de Janeiro a Fevereiro de 2021 e 2022, com última actualização em 8 de Abril de 2022, as exportações de mercadorias aumentaram em valor, em termos homólogos, +21,4% (+2051 milhões de Euros), a par de um aumento das importações de +40,2% (+4510 milhões).

A partir do mês de Janeiro de 2021, nas estatísticas de base do INE foram acrescentados dois novos códigos de países, “XI-Reino Unido (Irlanda do Norte)” e “XU-Reino Unido (não incluindo a Irlanda do Norte)”, apresentando-se a zeros a posição pautal com o código “GB-Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte”. Nos quadros destas séries mensais do Comércio Internacional manteremos, para já, este código GB, correspondente ao somatório dos valores dos dois novos códigos.

As exportações para o espaço comunitário (expedições), cujo total corresponde aqui aos actuais 27 membros, registaram de Janeiro a Fevereiro de 2022 um acréscimo de +22,5% (+1568 milhões de Euros), tendo as exportações para os Países Terceiros aumentado +18,5% (+482 milhões). Por sua vez, as importações com origem na UE (chegadas) aumentaram +30,3% (+2559 milhões) e as originárias dos Países Terceiros +70,0% (+1951 milhões).

O défice comercial externo (Fob-Cif) aumentou +150,0% ao situar-se em -4100 milhões de Euros (superior em 2460 milhões ao do ano anterior), a que corresponderam agravamentos de 990 milhões no comércio intracomunitário e de 1469 milhões no extracomunitário. Em termos globais, o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações desceu de 85,4%, em 2021, para 73,9%, em 2022.

A variação do preço de importação do petróleo repercute-se no valor das exportações de produtos energéticos, com reflexo na Balança Comercial. De janeiro a Fevereiro de 2022 o valor médio de importação do petróleo bruto subiu, face ao período homólogo de 2021, de 332 para 588 Euros/Ton.

Para além da variação da cotação internacional do barril de petróleo, medida em dólares, a variação da cotação do dólar face ao Euro é também um dos factores determinantes da evolução do seu preço em Euros (o gráfico inclui já o câmbio de Março).

Se excluirmos do total das importações e das exportações o conjunto dos produtos “Energéticos” (Capº 27 da NC), que pesou 15,7% no total das importações em 2022 e 8,3% do lado das exportações, o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações sobe de 73,9%, no comércio global, para 80,5%.


2 – Evolução mensal

3 – Mercados de destino e de origem

3.1 - Exportações

Em 2022, no período de Janeiro a Fevereiro, as exportações para a UE (expedições), que representaram 73,4% do Total, cresceram +22,5%, contribuindo com +16,4 pontos percentuais (p.p.) para uma taxa de ‘crescimento’ global de +21,4%. As exportações para o espaço extracomunitário (26,6% do Total), cresceram +18,5%, contribuindo com +5,0 p.p. para a taxa de ‘crescimento’ global.

Os dez principais destinos das exportações no período em análise de 2022 foram a Espanha (27,2%), a França (14,0%), a Alemanha (10,8%), os EUA (5,5%), os Países Baixos (4,6%), a Itália (4,5%), o Reino Unido incl. Irlanda NT (4,3%), a Bélgica (2,5%), a Polónia (1,4%), e a Suécia (1,3%), destinos que representaram 75,1% do total das exportações.

Angola, o terceiro principal mercado entre os países terceiros no ano de 2021, depois dos EUA e do Reino Unido, registou no período em análise um aumento de 77,3% nas nossas exportações (+88,1 milhões de Euros), envolvendo os acréscimos dez dos onze grupos de produtos: “Máquinas, aparelhos e partes” (+24,8 milhões), “Agro-alimentares” (+22,0 milhões), “Produtos acabados diversos” (+19,6 milhões), Químicos (+9,7 milhões), “Minérios e metais” (+7,3 milhões), “Madeira, cortiça e papel” (+2,6 milhões), “Energéticos” (+1,8 milhões), “Têxteis e vestuário” (+1,2 milhões), “Material de transporte terrestre e partes“ (+490 mil Euros) e “Calçado, peles e couros” (+473 mil Euros). A excepção incidiu no grupo “Aeronaves, embarcações e partes” (-1,9 milhões de Euros).

Entre os principais destinos, os maiores contributos positivos para o ‘crescimento’ das exportações neste período (+21,4%) pertenceram a Espanha (+6,1 p.p.), à França (+3,2 p.p.), à Alemanha (+2,1 p.p.), aos EUA (+2,0 p.p.), aos Países Baixos (+1,7 p.p.), às Provisões de Bordo Extra (+0,8 p.p.), à Bélgica (+0,6 p.p.), à Itália (+0,5 p.p.) e à Suécia (+0,3 p.p.). Os maiores contributos negativos couberam a Marrocos (-0,73 p.p.), ao Japão (-0,42 p.p.), ao Brasil (-0,37 p.p.) e a Angola (-0,32 p.p.). 

Os maiores acréscimos nas expedições para o espaço comunitário incidiram em Espanha, França, Alemanha, Países Baixos, Bélgica, Itália, Provisões de Bordo, Suécia, Polónia, Irlanda e Grécia. O maior decréscimo coube a Malta.


No conjunto dos Países Terceiros, entre os maiores acréscimos nas exportações destacaram-se os EUA, Angola, Provisões de Bordo, Panamá, Catar, Turquia, Noruega, Israel, Canadá, Argentina, Suíça, Costa do Marfim e México.

Entre os maiores decréscimos evidenciaram-se os de Marrocos, Japão, Vietname e Austrália.

3.2 - Importações

Em 2022, no período em análise, as chegadas de mercadorias com origem na UE, que representaram 69,9% do total, registaram um acréscimo de +30,3% e contribuíram com +22,8 p.p. para uma taxa de variação homóloga global de +40,2%.

As importações com origem no espaço extracomunitário registaram no mesmo período um acréscimo de +70,0%, representando 30,1% do total, com um contributo para o ‘crescimento’ global de +17,4 p.p..

Os principais mercados de origem das importações em 2022 foram a Espanha (32,1% do Total) e a Alemanha (11,6%).

Seguiram-se a França (6,4%), os Países Baixos (5,1%), a China (5,0%), a Itália (4,5%), os EUA (3,7%), o Brasil (3,2%), a Bélgica (2,9%), e a Nigéria (1,8%).

Estes países representaram, no seu conjunto, 76,3% do total das importações.

Entre os contributos positivos para a taxa de variação homóloga anual das importações em 2022 (+40,2%) destacou-se o da Espanha, (+12,7 p.p.), seguida dos EUA (+2,6 p.p.), do Brasil e da China (+2,5 p.p. cada), da Alemanha (+2,3 p.p.), da França (+2,0 p.p.) e dos Países Baixos e Azerbaijão (+1,7 p.p. cada). Os principais contributos negativos incidiram na Ucrânia (-0,2 p.p.) e na Dinamarca (‑0,1 p.p.).

Nas duas figuras seguintes relacionam-se os maiores acréscimos e decréscimos das importações com origem intracomunitária e nos Países Terceiros entre 2020 e 2021.


4 – Saldos da Balança Comercial        

Nos primeiros dois meses de 2022, os maiores saldos positivos da balança comercial (Fob-Cif) couberam à França (+620 milhões de Euros) e ao Reino Unido (+373 milhões). Seguiram-se Angola (+197 milhões), Marrocos (+83 milhões) e o Panamá  +67 milhões).

O maior défice, a grande distância dos restantes, pertenceu a Espanha (-1880 milhões de Euros), seguida da China (-693 milhões), da Alemanha (‑560 milhões), o Brasil (‑387 milhões) e dos Países Baixos (-276 milhões).

5 – Evolução por grupos de produtos

5.1 – Exportações

Os capítulos da Nomenclatura Combinada (NC-2 Ξ SH-2), foram aqui agregados em 11 grupos de produtos (ver ANEXO).

No período de Janeiro a Fevereiro de 2022, todos os grupos, à excepção de “Material de transporte terrestre e partes” registaram acréscimos nas exportações face a 2021.

Os grupos que detiveram maior peso na estrutura foram “Químicos” (13,6% do Total e +341 milhões de Euros face a 2021), “Máquinas, aparelhos e partes” (13,2% e +127 milhões), “Agro-alimentares” (12,6% e +282 milhões), “Material de transporte terrestre e partes” (11,9% e -54 milhões), “Minérios e metais” (10,9% e +335 milhões). Seguiram-se os grupos “Produtos acabados diversos” (9,3% e +150 milhões), “Têxteis e vestuário” (8,8% e +193 milhões), “Energéticos” (8,3% e +364 milhões), “Madeira cortiça e papel” (7,6% e +230 milhões), “Calçado, peles e couros” (3,3% e +80 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes) (0,5% e +3 milhões de Euros).

5.2 – Importações

Em 2022, no período em análise, foi positiva a taxa de variação homóloga em valor, face ao período homólogo do ano anterior, em todos os grupos de produtos.

Os grupos de produtos com maior peso foram “Químicos” (18,6% e +731 milhões de Euros), “Máquinas, aparelhos e partes” (16,7% e +393 milhões), “Energéticos” (15,7% e +1385 milhões), “Agro-alimentares” (13,0% e +431 milhões), “Minérios e metais” (10,4% e +616 milhões).

Seguiram-se os grupos “Material de transporte terrestre e partes” (9,3% e 176 milhões de Euros), “Produtos acabados diversos” (5,7% e +204 milhões), “Têxteis e vestuário” (5,1% e +282 milhões), Madeira, cortiça e papel” (3,3% e +165 milhões) e “Calçado, peles e couros” (1,6% e +82 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,5% e +43 milhões).

6 – Mercados por grupos de produtos

6.1 – Exportações

Entre os mercados de destino, a Espanha ocupou no perído de Janeiro a Fevereiro de 2022 a primeira posição em 8 dos 11 grupos de produtos com 27,2% do total, ocorrendo as excepções nos grupos “Calçado, peles e couros” (4ª posição, depois da França, Alemanha e Países Baixos), “Máquinas, aparelhos e partes” (2ª posição, depois da Alemanha) e “Aeronaves, embarcações e partes” (4ª posição, precedida do Irlanda, Brasil e França).

Seguiram-se no “ranking” a França (14,0%), a Alemanha (10,8%), os EUA (5,5%), os Países Baixos (4,6%), a Itália (4,5%), o Reino Unido (4,3%), a Bélgica (2,5%), Angola (1,7%) e Polónia (1,4%).

Estes dez países representaram 76,5% das exportações totais.

6.2 – Importações

Na vertente das importações, a Espanha ocupou o primeiro lugar em dez dos onze grupos de produtos, com 32,1% do total. A única excepção foi o grupo “Aeronaves, embarcações e partes” (4º lugar, depois da Canadá, dos EUA e da França).

Seguiram-se, no “ranking”, a Alemanha (11,6%), a França (6,4%), os Países Baixos (5,1%), a China (5,0%), a Itália (4,5%), os EUA (3,7%), o Brasil (3,2%), a Bélgica (2,9%) e a Nigéria (1,8%). Estes dez países cobriram 76,3% das importações totais.

7 – Valor dos grupos de produtos das exportações em 2022                        face a 2021, por meses homólogos não acumulados

Alcochete, 11 de Abril de 2022.

 

ANEXO