Os dez principais
destinos das exportações foram a Espanha (25,9%), a Alemanha (12,6%), a França
(12,1%), os EUA (6,7%), o Reino Unido/Irl.NT (4,5%), a Itália (4,4%), os Países
Baixos (3,5%), a Bélgica (2,6%), Marrocos e a Polónia (1,5% cada), destinos que
representaram 75,4% do Total.
Angola, o terceiro principal mercado
entre os países terceiros, depois dos EUA e do Reino Unido, registou no período
em análise um decréscimo de -19,5% nas nossas exportações (-229,5milhões de
Euros). À excepção do grupo “Energéticos” (+7,3 milhões de Euros), ocorreram
decréscimos em todos os restantes grupos de produtos, tendo as maiores quebras
incidido nos grupos “Máquinas, aparelhos e partes” (-113,0 milhões de
Euros), “Produtos acabados diversos” (-38,7 milhões), “Agro-alimentares”
(‑20,2 milhões), Químicos (-19,8 milhões), “Minérios e metais” (-15,9 milhões) e “Material de transporte
terrestre e partes” (-12,3 milhões). Seguiram-se os grupos “Madeira,
cortiça e papel” (‑5,8 milhões), “Têxteis e vestuário” (-5,1
milhões) “Aeronaves, embarcações e partes” (-3,9 milhões) e “Calçado,
peles e couros” (-2,0 milhões de Euros).

Entre os
principais destinos, os maiores contributos negativos para a taxa de
variação homóloga de +3,0% couberam a França (-0,7 p.p.), Turquia e Angola (-0,3
p.p. cada), China e Prov. Bordo Intra-UE (-0,2 p.p. cada), Roménia, Eslováquia
e Reino Unido/Irl NT (-0,1 p.p. cada).
Os maiores contributos positivos pertenceram à Alemanha
(+2,1 p.p.), Espanha (+0,9 p.p.), EUA (+0,6 p.p.), Marrocos e Gibraltar (+0,3
p.p. cada), Itália e Bélgica (+0,2 p.p. cada), Brasil, Finlândia e Dinamarca
(+0,1 p.p. cada).
Os
maiores acréscimos nas expedições
para o espaço comunitário incidiram na
Alemanha, Espanha, Itália, Bélgica, Finlândia, Dinamarca, Polónia, e República
Checa. Os maiores decréscimos ocorreram em França, Provisões de Bordo,
Roménia, Eslováquia e Irlanda.


No conjunto dos Países Terceiros,
entre os maiores acréscimos nas exportações
destacaram-se os EUA, Gibraltar, Marrocos, Brasil, Egipto, Suíça, Cabo Verde, Ucrânia,
Ceuta e Argentina.
Entre os maiores decréscimos evidenciaram-se os do Reino Unido/Irl NT, Angola, Turquia,
China, Japão, Emiratos, Austrália, Panamá, Singapura e Provisões de Bordo.
3.2 – Importações
Em 2024,
no período em análise, as chegadas de mercadorias com origem na UE, que
representaram 74,5% do total, registaram um acréscimo de +1,7% e uma contribuição
de +1,3 p.p. para uma taxa de variação homóloga global de +1,7%.
As
importações com origem no espaço extracomunitário registaram no mesmo período um
acréscimo de +1,7% representando 25,5% do total, com um contributo para o ‘crescimento’
global de +0,4 p.p..
Os
principais mercados de origem das importações em 2024 foram a Espanha (32,8% do
Total), seguida da Alemanha (11,4%), da França (7,2%), dos Países Baixos (5,6%),
da Itália (5,1%), da China (4,8%), do Brasil (3,4%), da Bélgica (3,1%), dos EUA
(2,3%) e da Irlanda (2,2%).
Estes países representaram, no
seu conjunto, 77,8% do total das importações.
Entre os contributos
positivos para a taxa de variação homóloga das importações no período em análise
(+1,7%) destacaram-se os da Irlanda (+0,6 p.p.), da França (+0,5 p.p.), da
Turquia (+0,3 p.p.), do Azerbaijão, Itália, Alemanha e Países Baixos (+0,2 p.p.
cada), dos EUA, Argélia e Áustria (+0,1 p.p. cada).
Os principais contributos
negativos incidiram na Espanha (-0,4 p.p.), Polónia e Nigéria (-0,2 p.p.), China
e Brasil (-0,1 p.p. cada).
Nas duas figuras seguintes relacionam-se os maiores
acréscimos e decréscimos do valor das chegadas com origem intracomunitária e das
importações dos Países Terceiros, entre o período de Janeiro a Novembro de 2024
e de 2023.
4 – Saldos da Balança Comercial
No
período de Janeiro a Novembro de 2024 os maiores saldos positivos da
balança comercial (Fob-Cif) couberam aos EUA (+2705 milhões de Euros), Reino
Unido/Irl. NT (+2223 milhões), França (+1861 milhões), Angola (854 milhões) e
Marrocos (642 milhões). O maior défice, a grande distância dos restantes
coube a Espanha (-13243 milhões de Euros), seguida da China (-4182
milhões), Países Baixos (-2867 milhões), Brasil (-2277 milhões) e Alemanha (‑1946
milhões).
5 – Evolução por grupos de produtos
5.1 – Exportações
Os
capítulos da Nomenclatura Combinada (NC-2
Ξ SH-2), foram aqui agregados em 11 grupos de produtos (ver ANEXO).
Em 2024,
os grupos de produtos que detiveram maior peso na estrutura foram “Máquinas,
aparelhos e partes” (14,8% do Total e -129
milhões face ao ano anterior), “Químicos” (14,8% e +1299 milhões de
Euros), “Agro-alimentares” (14,7% e +1019
milhões), “Material de transporte terrestre e partes” (11,9% e -375 milhões), “Minérios e metais” (10,0% e +109
milhões) e “Produtos acabados diversos” (9,5% e ‑119
milhões de Euros).
Seguiram-se
os grupos “Têxteis e vestuário” (7,1% e -223 milhões),
“Energéticos” (7,0% e +585 milhões), “Madeira cortiça e papel” (6,7%
e +75 milhões), “Calçado, peles e couros” (2,8% e -118 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes”
(0,7% e +44 milhões de
Euros).
5.2 – Importações
No período em análise de 2024
os grupos de produtos com maior peso nas importações foram “Máquinas, aparelhos e partes” (18,2% e +491 milhões de Euros), “Químicos”
(18,0% e +1180 milhões), “Agro-alimentares”
(15,6% e +271 milhões), “Material de
transporte terrestre e partes” (12,% e +267 milhões) e “Energéticos” (10,6% e ‑906 milhões
de Euros).
Seguiram-se os grupos “Minérios
e metais” (8,8% e -41 milhões), “Produtos
acabados diversos” (6,1% e +146 milhões), “Têxteis e vestuário” (4,9%
e +30 milhões), Madeira, cortiça e papel”
(2,9% e -72 milhões), “Calçado, peles e
couros” (1,8% e +112 milhões) e “Aeronaves. embarcações e partes”
(1,0% e +187 milhões de Euros).
6 – Mercados por grupos de produtos
6.1 – Exportações
Entre os mercados de destino,
a Espanha ocupou em 2024 a primeira posição em 7 dos 11 grupos de produtos com 25,9%
do total, ocorrendo as excepções nos grupos “Energéticos” (3ª posição,
depois das Provisões de Bordo para países terceiros e dos EUA), “Calçado, peles e couros” (3ª posição,
depois da França e da Alemanha), “Máquinas,
aparelhos e partes” (2ª posição, depois da Alemanha) e “Aeronaves, embarcações e partes” (4ª posição, precedida do Brasil,
França e EUA).
Seguiram-se
no “ranking” a Alemanha (12,6%), a
França (12,1%), os EUA (6,7%), a Itália (4,4%), os Países Baixos (3,5%), o
Reino Unido/Irl.NT (3,3%), a Bélgica (2,6%), Marrocos e a Polónia (1,5% cada).
Estes dez destinos representaram
74,2% da exportação total.
6.2 – Importações
Na
vertente das importações, a Espanha ocupou o primeiro lugar em dez dos onze
grupos de produtos, com 32,8% do total.
A excepção foi o grupo “Aeronaves,
embarcações e partes” (4º lugar, depois da França, Brasil e Áustria).
Seguiram-se,
no “ranking”, a Alemanha (11,4%),
França (7,2%), Países Baixos (5,6%), Itália
(5,1%), China (4,8%), Brasil (3,4%), Bélgica (3,1%), EUA (2,3%) e Irlanda (2,2%).
Estes dez países cobriram 77,8%
da importação total.
7 – Valor dos grupos de produtos das exportações em 2024 face a 2023, por meses homólogos não
acumulados
Alcochete, 10 de Janeiro de 2025.
ANEXO