Comércio Internacional de mercadoriasde Portugal com Espanha(2016 a 2019)( Disponível para download >> aqui )1 – Nota
introdutóriaA Espanha é o principal parceiro de
Portugal em ambas as vertentes comerciais, tendo sido em 2020 a origem de 32,6%
das importações globais de mercadorias e o destino de 25,4% das exportações.
Por sua
vez, em 2020 Portugal ocupou a 7ª posição no “ranking” dos fornecedores
de mercadorias a Espanha (4,1%), precedido da Alemanha, China, França, Itália,
EUA e Países Baixos, e o 4º lugar entre os principais destinos das exportações
espanholas (7,2%), depois da França, Alemanha e Itália.
De acordo com dados para 2017 constantes
da publicação do AICEP “Espanha, as Comunidades Autónomas (Julho 2018)”,
com dados de base de fonte ICEX-España Exportación e Inversiones, as
Comunidades Autónomas de Espanha que registaram as maiores quotas de importação
de mercadorias portuguesas foram Madrid (17,6%), a Galiza (17,4%) e a Catalunha
(14,6%). Seguiram-se a Andaluzia (9,2%), a Comunidade Valenciana (8,6%) e
Castela e Leão (5,9%).
Pretende-se neste trabalho avaliar,
com algum detalhe, a evolução das chegadas e das expedições de mercadorias de e
para Espanha (que designaremos respectivamente por importações e exportações)
nos últimos cinco anos (2016-2020).
Para a análise da evolução das
importações e exportações por produtos transaccionados foram estes agregados em
11 Grupos de Produtos, cujo conteúdo, em termos de Nomenclatura Combinada, se
encontra definido em Anexo.
2 – Balança
Comercial
A Balança Comercial de mercadorias de Portugal
com Espanha é deficitária, tendo o saldo oscilado ao longo dos últimos cinco
anos entre -7,4 mil milhões de Euros em 2016 e -9,6 mil milhões em 2019 (-8,5
mil milhões em 2020), com um grau de cobertura das importações pelas
exportações em torno de 61%.
O ritmo de 'crescimento' das importações ao logo do último quinquénio, face aos níveis de
2016, foi superior ao das exportações.
3 – Importações
O grupo de produtos com maior peso nas
importações portuguesas originárias de Espanha é “Agro-alimentares”,
sempre acima de 20% na estrutura ao longo dos últimos cinco anos (22,4% em
2020).
Alinharam-se depois, em 2020, os
grupos “Químicos” (16,4%), “Máquinas, aparelhos e partes” (14,4%), “Minérios e metais” (11,1%) e “Material de transporte terrestre e partes”
(10,7%). Com pesos inferiores a 10% seguiram-se os grupos “Produtos acabados diversos” (7,9%), “Têxteis e vestuário” (5,6%), “Madeira,
cortiça e papel” (5,4%), “Energéticos”
(4,5%), “Calçado, peles e couros” (1,7%)
e “Aeronaves, embarcações e partes”
(0,1%).
No quadro seguinte relacionam-se as
principais importações nos últimos dois anos, por grupos de produtos, desagregadas
por Capítulos da Nomenclatura Combinada e divididas por acréscimos e
decréscimos em valor.
Nos gráficos seguintes encontra-se
representada, por grupos de produtos, a variação em valor das importações
originárias de Espanha ao longo do último quinquénio (2016=100), sendo
particularmente notória uma quebra generalizada em 2020, face ao ano anterior.
4 – Exportações
O grupo com maior peso nas exportações
é também aqui o dos produtos “Agro-alimentares”. Representando 17,5% do Total entre 2016 e 2018, o seu peso desceu no ano
seguinte para 17,1%, para se situar em 18,7% em 2020.
Seguiram-se neste ano os grupos “Material
de transporte terrestre e partes” (14,9%), “Químicos” (13,3%), “Minérios
e metais” (12,0%), “Máquinas, aparelhos e partes” (10,6%), “Têxteis
e vestuário” (8,9%), “Produtos acabados diversos” (8,7%), “Madeira,
cortiça e papel” (7,2%), “Energéticos” (4,1%), “Calçado, peles e
couros” (1,4%) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,2%).
No quadro seguinte encontram-se
relacionadas as principais exportações efectuadas nos últimos dois anos, por
grupos de produtos, desagregadas por Capítulos da Nomenclatura Combinada e divididas
por acréscimos e decréscimos em valor.
Nos gráficos seguintes encontra-se
representado, por grupos de produtos, o ritmo de 'crescimento' em valor das exportações
portuguesas para Espanha ao longo dos últimos cinco anos (2016=100), sendo de referir
que os dois únicos grupos que em 2020 não registaram uma quebra face ao ano anterior foram “Agro-alimentares”
e “Máquinas, aparelhos e partes”.
5 – Quotas de
Espanha no comércio
internacional de Portugal
Alcochete, 12 de Março de 2021.
ANEXO
A Espanha é o principal parceiro de Portugal em ambas as vertentes comerciais, tendo sido em 2020 a origem de 32,6% das importações globais de mercadorias e o destino de 25,4% das exportações.
Por sua
vez, em 2020 Portugal ocupou a 7ª posição no “ranking” dos fornecedores
de mercadorias a Espanha (4,1%), precedido da Alemanha, China, França, Itália,
EUA e Países Baixos, e o 4º lugar entre os principais destinos das exportações
espanholas (7,2%), depois da França, Alemanha e Itália.
De acordo com dados para 2017 constantes da publicação do AICEP “Espanha, as Comunidades Autónomas (Julho 2018)”, com dados de base de fonte ICEX-España Exportación e Inversiones, as Comunidades Autónomas de Espanha que registaram as maiores quotas de importação de mercadorias portuguesas foram Madrid (17,6%), a Galiza (17,4%) e a Catalunha (14,6%). Seguiram-se a Andaluzia (9,2%), a Comunidade Valenciana (8,6%) e Castela e Leão (5,9%).
Pretende-se neste trabalho avaliar,
com algum detalhe, a evolução das chegadas e das expedições de mercadorias de e
para Espanha (que designaremos respectivamente por importações e exportações)
nos últimos cinco anos (2016-2020).
Para a análise da evolução das
importações e exportações por produtos transaccionados foram estes agregados em
11 Grupos de Produtos, cujo conteúdo, em termos de Nomenclatura Combinada, se
encontra definido em Anexo.
2 – Balança
Comercial
A Balança Comercial de mercadorias de Portugal
com Espanha é deficitária, tendo o saldo oscilado ao longo dos últimos cinco
anos entre -7,4 mil milhões de Euros em 2016 e -9,6 mil milhões em 2019 (-8,5
mil milhões em 2020), com um grau de cobertura das importações pelas
exportações em torno de 61%.
O ritmo de 'crescimento' das importações ao logo do último quinquénio, face aos níveis de 2016, foi superior ao das exportações.
3 – Importações
O grupo de produtos com maior peso nas
importações portuguesas originárias de Espanha é “Agro-alimentares”,
sempre acima de 20% na estrutura ao longo dos últimos cinco anos (22,4% em
2020).
Alinharam-se depois, em 2020, os
grupos “Químicos” (16,4%), “Máquinas, aparelhos e partes” (14,4%), “Minérios e metais” (11,1%) e “Material de transporte terrestre e partes”
(10,7%). Com pesos inferiores a 10% seguiram-se os grupos “Produtos acabados diversos” (7,9%), “Têxteis e vestuário” (5,6%), “Madeira,
cortiça e papel” (5,4%), “Energéticos”
(4,5%), “Calçado, peles e couros” (1,7%)
e “Aeronaves, embarcações e partes”
(0,1%).
No quadro seguinte relacionam-se as
principais importações nos últimos dois anos, por grupos de produtos, desagregadas
por Capítulos da Nomenclatura Combinada e divididas por acréscimos e
decréscimos em valor.
Nos gráficos seguintes encontra-se
representada, por grupos de produtos, a variação em valor das importações
originárias de Espanha ao longo do último quinquénio (2016=100), sendo
particularmente notória uma quebra generalizada em 2020, face ao ano anterior.
4 – Exportações
O grupo com maior peso nas exportações
é também aqui o dos produtos “Agro-alimentares”. Representando 17,5% do Total entre 2016 e 2018, o seu peso desceu no ano
seguinte para 17,1%, para se situar em 18,7% em 2020.
Seguiram-se neste ano os grupos “Material
de transporte terrestre e partes” (14,9%), “Químicos” (13,3%), “Minérios
e metais” (12,0%), “Máquinas, aparelhos e partes” (10,6%), “Têxteis
e vestuário” (8,9%), “Produtos acabados diversos” (8,7%), “Madeira,
cortiça e papel” (7,2%), “Energéticos” (4,1%), “Calçado, peles e
couros” (1,4%) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,2%).
No quadro seguinte encontram-se
relacionadas as principais exportações efectuadas nos últimos dois anos, por
grupos de produtos, desagregadas por Capítulos da Nomenclatura Combinada e divididas
por acréscimos e decréscimos em valor.
Nos gráficos seguintes encontra-se representado, por grupos de produtos, o ritmo de 'crescimento' em valor das exportações portuguesas para Espanha ao longo dos últimos cinco anos (2016=100), sendo de referir que os dois únicos grupos que em 2020 não registaram uma quebra face ao ano anterior foram “Agro-alimentares” e “Máquinas, aparelhos e partes”.
5 – Quotas de Espanha no comércio
internacional de Portugal
Alcochete, 12 de Março de 2021.
Sem comentários:
Enviar um comentário