Comércio Internacional de mercadorias
de Portugal com os EUA
2017-2021
( disponível para download >> aqui )
1 - Introdução
Entre 2017 e 2011 o peso das
importações portuguesas de mercadorias com origem nos EUA no Total foi
tendencialmente crescente, tendo subido de 1,4% em 2017 para 2,4% em 2021. Por
sua vez, o peso das exportações, após um decréscimo de 5,2% para 5,0% de 2017 para
2018, praticamente estabilizou em torno de 5,0% até 2020, para atingir 5,6% em
2021.
Em 2021 os EUA
ocuparam a 9ª posição entre os principais fornecedores das importações
portuguesas, com 2,4% do Total, (1,8% em 2020), e a 3ª posição no conjunto dos
maiores fornecedores extracomunitários, com 9,1% (7,2% em 2020), precedidos da
China (4,7%) e do Brasil (3,1%).
No gráfico
seguinte conta a evolução das quotas de mercado de Portugal nas importações de
mercadorias nos EUA no período em análise.
Em 2021 os EUA
ocuparam a 9ª posição entre os principais fornecedores das importações
portuguesas, com 2,4% do Total, (1,8% em 2020), e a 3ª posição no conjunto dos
maiores fornecedores extracomunitários, com 9,1% (7,2% em 2020), precedidos da
China (4,7%) e do Brasil (3,1%).
No gráfico
seguinte conta a evolução das quotas de mercado de Portugal nas importações de
mercadorias nos EUA no período em análise.
Existem assimetrias, por vezes significativas, com causas variadas, entre
os dados das importações originárias de Portugal num dado mercado quando constantes
de determinadas bases de dados estatísticos, como foi neste caso o “International
Trade Centre” (ITC), ou da base de dados do “Instituto Nacional de
Estatística” (INE). Visando uma maior aproximação à realidade, para o
cálculo da quota de mercado de Portugal nas importações dos EUA utilizou-se
para as importações nos EUA o valor das exportações portuguesas (Fob) de fonte
INE convertidas a valor ‘Cif’ por aplicação de um factor fixo (‘Fob’=’Cif’
x 0,9533).
2 – Balança comercial
A balança comercial de
Portugal com os EUA foi favorável a Portugal ao longo dos últimos cinco anos,
com um elevado grau de cobertura das importações pelas exportações.
Em 2021 ocorreram significativos acréscimos em valor das importações e das
exportações, face ao ano anterior, respectivamente +61,2% e + 32,8%.
O Saldo (Fob-Cif) da Balança Comercial, que em 2017 se situara em +1,8 mil milhões de Euros, manteve-se nos anos seguintes em torno de +1,5 mil milhões.
3 – Importações por grupos de produtos
Para uma análise do tipo de
produtos transaccionados, as 97 posições a dois dígitos da Nomenclatura
Combinada de codificação de mercadorias em uso na UE, foram agregadas em 11
grupos de produtos (ver Anexo).
Em 2021, o grupo de produtos
com maior peso nas importações portuguesas com origem nos EUA foi “Energéticos” (65,1%), seguido dos
grupos “Agro-alimentares” (8,7%), “Químicos” (6,6%), “Máquinas, aparelhos e partes” (6,4%), “Aeronaves, embarcações e partes” (4,5%), “Produtos acabados diversos” (3,1%), “Madeira, cortiça e papel” (2,0%), “Minérios e metais” (1,6%), “Material
de transporte terrestre e partes” (0,9%), “Têxteis e vestuário” (0,7%) e “Calçado,
peles e couros” (0,4%). Na figura
seguinte incluem-se, por Grupos de Produtos, os principais produtos
desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.
4 – Exportações por grupos de produtos
Em 2021 o grupo de produtos
com maior peso nas exportações de Portugal para os EUA foi também o grupo “Energéticos”
(20,0% do Total), constituído principalmente por gasolinas para motor com
índice de octanas menor que 95 e entre 95 e 98, excepto contendo biodiesel.
Seguiram-se. Entre os
principais, os grupos “Químicos” (17,3%),
“Produtos acabados diversos” (13,0%),
“Têxteis e vestuário” (12,9%), “Máquinas, aparelhos e partes” (9,8%), “Madeira, cortiça e papel” (9,7%), “Agro-alimentares” (6,9%), “Minérios e metais” (6,6%) e “Calçado, peles e couros” (2,6%).
Com menor expressão
alinharam-se depois os grupos, “Material
de transporte terrestre e partes” (0,8%) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,5%).
Na figura seguinte incluem-se,
por Grupos de Produtos, os principais produtos desagregados a dois dígitos da
Nomenclatura.
Alcochete, 3 de Maio de 2022.
ANEXO
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