Comércio Internacional
de
mercadorias
de Portugal
com a Itália
2019-2023
1º Semestre 2023-2024
( disponível para download >> aqui )
1 – Nota introdutória
A Itália
encontra-se entre os principais parceiros comerciais de Portugal, tendo sido em
2023 o quinto maior mercado de origem das importações, com 5,0% do total,
precedida da Espanha (33,8%), da Alemanha (11,4%), da França (6,9%) e dos
Países Baixos (5,5%), sendo o sexto principal mercado de destino das
exportações, com 4,3% do total, depois da Espanha (25,7%), da França (13,1%),
da Alemanha (10,7%), dos EUA (6,8%), e do Reino Unido/Irl NT (4,7%).
O
grau de cobertura das importações pelas exportações portuguesas com a Itália
subiu de 50,1%, em 2019, para 60,8%, em 2023. Ao longo destes cinco anos, o
ritmo de evolução anual das exportações acompanhou de perto o ritmo das
importações, tendo-se mantido ligeiramente acima até 2022.
Em 2023 o peso da Itália nas importações e nas exportações globais portuguesas foi respectivamente de 5,0% e 4,3%, tendo subido para 5,2% e 4,6% no 1º Semestre de 2024.
Neste trabalho vai-se analisar a evolução das importações (chegadas) e das exportações (expedições) de mercadorias entre Portugal e a Itália ao longo do período 2019-2023 e 1º Semestre 2023-2024, com base em dados estatísticos de fonte (INE), definitivos até 2023 e preliminares para 2024, com última actualização em 9 de Setembro de 2024.
De acordo com os dados disponíveis, entre 2019 e 2023 e no 1º Semestre de 2024 a Balança Comercial de mercadorias de Portugal com a Itália foi deficitária, com saldos anuais oscilando entre -1,5 e -1,8 mil milhões de Euros e -1,3 mil milhões no 1º Semestre de 2024.
Em 2023 as importações registaram
uma quebra em valor de -0,4% face ao ano anterior e as exportações uma descida
de -12,1%. No 1º Semestre de 2024 verificaram-se subidas nas duas vertentes,
+1,6% e +3,8%, respectivamente.
Nos quadros que se seguem, os produtos transaccionados foram agregados em 11 Grupos de Produtos, cujo conteúdo se encontra definido em quadro anexo (Anexo1).
3 – Importações
Ao longo do período em
análise as principais importações incidiram no grupo “Máquinas, aparelhos e
partes”, que em 2023 representou 24,8% do Total e 24,7% no 1º Semestre de
2024.
No 1º Semestre de 2024,
seguiram-se, entre os principais, os grupos “Químicos”
(18,1% e 17,5% no semestre homólogo do ano anterior), “Minérios e metais”
(13,2% e 14,0%, respectivamente) e “Têxteis e vestuário” (10,7% e 12,3%).
Com
pesos inferiores alinharam-se depois os grupos “Material de transporte
terrestre e partes” (9,5% e 6,7%), “Agro-alimentares” (8,6% e 9,6%),
“Produtos acabados diversos” (7,5% e 7,3%), “Calçado, peles e couros” (4,8% e 5,4%), “Madeira,
cortiça e papel” (1,9% e 2,4%), “Energéticos” (0,7%
e 0,2%) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,4% nos dois anos).
No
quadro seguinte constam, por Grupos de Produtos, as principais importações definidas
a dois dígitos da Nomenclatura (NC2/SH2).
Em
anexo (Anexo-2) podem observar-se as principais importações agora
desagregadas a quatro dígitos da Nomenclatura (NC4/SH4).
4 – Exportações
No 1º Semestre de 2024 as
principais exportações couberam aos grupos “Agro-alimentares” (23,0%, com
16,7% no semestre homólogo de 2023) e “Material de transporte terrestre e
partes” (20,0% e 21,7, respectivamente).
Seguiram-se os grupos “Máquinas,
aparelhos e partes” (12,7% e 13,2%), “Químicos” (11,5% e 11,3%),
“Têxteis e vestuário” (10,7% e 12,5%), “Madeira, cortiça e papel”
(9,2% e 9,9%), “Minérios e metais” (5,4% e 5,9%), “Produtos acabados
diversos” (4,8% e 5,5%), “Calçado, peles e couros” (2,7% e 3,0%), “Aeronaves,
embarcações e partes” (0,1% e 0,2%) e “Energéticos” (0,1% e 0,05%).
No
quadro seguinte constam, por Grupos de Produtos, as principais importações
definidas a dois dígitos da Nomenclatura (NC2/SH2).
Em
anexo (Anexo-2) podem observar-se as principais importações agora
desagregadas a quatro dígitos da Nomenclatura (NC4/SH4).
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