Comércio Internacional português de Cereais
2020-2022 e 1º Semestre 2022-2023
1 - Introdução
No
presente trabalho analisa-se a evolução da importação e da exportação
portuguesa de cereais, nas suas diversas componentes, ao longo dos últimos três
anos e primeiro semestre de 2023 face ao semestre homólogo de 2022.
Em
relação ao 1º Semestre, foram calculados índices de variação em Valor Volume e
Preço e identificados os principais mercados de origem e de destino das
importações e exportações globais e por componentes.
Para o efeito foram utilizados dados de base
divulgados no Portal do Instituto Nacional de Estatística, em versão definitiva
para 2022 e preliminar para 2023, com última actualização em 9 de Agosto de 2023.
2 –
Balança Comercial
A Balança Comercial dos
Cereais, com crescimentos sucessivos em valor nas duas vertentes comerciais, foi
deficitária ao longo dos últimos três anos e 1º Semestre de 2023, com reduzidos
graus de cobertura das importações pelas exportações.
Em
2022 as importações portuguesas de cereais cresceram +53,6% face ao ano
anterior, atingindo 1,4 mil milhões de Euros. Por sua vez, as exportações mais
que duplicaram, ao situarem-se em 177 milhões de Euros. No 1º Semestre de 2023
aumentaram +5,9% face ao semestre homólogo do ano anterior, situando-se em 699
milhões de Euros, tendo as exportações crescido +52,6%, ao atingirem 96 milhões
de Euros.
Em
2022 o grau de cobertura (Cif/Fob) das importações pelas exportações foi de
apenas 12,4%, tendo-se situado em 13,7% no 1º Semestre de 2023.
No período em análise as
principais importações incidiram no Milho, Trigo e mistura com Centeio, Arroz e
Cevada.
No 1º Semestre de 2023 as
importações de Milho representaram 45,3% do Total dos Cereais, contra 48,9% em
2022, as de Trigo/Centeio 31,2% em cada um dos semestres, as de Arroz 11,2% e
11,3% respectivamente e as de Cevada 10,5% em 2023 e 6,9% em 2022.
O conjunto das importações dos
restantes Cereais, como Centeio, Aveia, Sorgo de grão e outros, representou
1,6% em 2023 e 1,7% em 2022.
Em anexo pode observar-se a
desagregação destes cereais a seis ou oito digítos da Nomenclatura Combinada (Anexo-1).
3.1 – Índices de Valor, Volume e
Preço (1º Semestre 2023/2022)
A partir do cálculo, por
componentes, dos índices de preço de Paasche das importações de Cereais no 1º
Semestre de 2023, a preço do semestre homólogo de 2022, utilizados como
deflatores dos índices de valor, foram calculados os correspondentes índices de
volume.
4 – Exportação
No período em análise as
principais exportações portuguesas de Cereais incidiram em Arroz, Milho e
Cevada. No 1º Semestre de 2023 as exportações de Arroz representaram 47,8% do
Total, contra 74,1% em 2022), as de Milho 28,0% (21,0% em 2022) e as de Cevada
18,8% (1,1% em 2022).
Milho, Trigo e mistura com
Centeio, Arroz e Cevada. as importações de Milho representaram 45,3% do Total
dos Cereais, contra 48,9% em 2022, as de Trigo/Centeio 31,2% em cada um dos
semestres, as de Arroz 11,2% e 11,3% respectivamente e as de Cevada 10,5% em
2023 e 6,9% em 2022.
Em anexo pode observar-se a
desagregação destes cereais a seis ou oito digítos da Nomenclatura Combinada (Anexo-2).
4.1 – Índices de Valor, Volume e Preço
(1º Semestre 2023/2022)
A partir do cálculo, por
componentes, dos índices de preço de Paasche das importações de Cereais no 1º
Semestre de 2023, a preço do semestre homólogo de 2022, utilizados como
deflatores dos índices de valor, foram calculados os correspondentes índices de
volume.
5 –
Mercados de origem e de destino dos Cereais
5.1 – Mercados das importações por componentes
Alcochete,. 11 de Setembro de 2023
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