Séries Anuais do Comércio Internacional
de Mercadorias
de Mercadorias
2008-2017
Parte I
Evolução global
Mercados de
origem e de destino
das importações
e das exportações globais
Indicadores de
valor, volume e preço
por grupos e
subgrupos de produtos
Nota introdutória
As séries anuais que se seguem visam reunir
informação que permita ao utilizador efectuar uma análise, com algum detalhe,
da evolução do comércio internacional português no período de 2008 a 2017, o
que pode constituir um auxiliar para a apreciação das características da
evolução da vertente externa da economia portuguesa ao longo dos últimos dez
anos por tipos de produtos e respectivos mercados de origem e de destino.
Os dados de base aqui utilizados foram extraídos
do Portal do INE, correspondendo os de 2008 a 2016 a versões definitivas e os
de 2017 a uma versão preliminar, com última actualização reportada a 10-05-2018.
Os produtos que constituem o
universo das importações e das exportações de mercadorias, definidos a 8
dígitos da Nomenclatura Combinada (NC-8), foram agregados, em cada uma das
vertentes comerciais, em 11 grupos de produtos, por sua vez divididos num total
de 42 subgrupos, por forma a se garantir alguma homogeneidade entre o tipo de
produtos que os constituem, o que se torna necessário para o cálculo de índices
de preço consistentes (ver Anexo).
Os índices de preço globais das importações e das
exportações de mercadorias (bens) para o período de 2008 a 2013, constantes de
alguns dos quadros deste trabalho, foram calculados pelo INE no âmbito das
Contas Nacionais, com última actualização em 26-03-2018.
Desde que o INE passou a divulgar no seu portal as
quantidades transaccionadas no comércio internacional (ainda apenas em Kg), por
NC-8, tornou-se possível calcular, a partir dessa fonte, os índices de preço de
Paasche para os anos de 2014 a 2017, a partir da partição das mercadorias em Grupos
e Subgrupos de produtos.
O método de cálculo utilizado traduz-se na
selecção de uma amostra representativa do comportamento dos índices de preço de
cada subgrupo de produtos, face ao ano anterior, obtendo-se depois, por
ponderação, o índice de preço de cada subgrupo. Por sua vez estes índices são ponderados
pela sua estrutura em valor dentro de cada grupo, seguindo-se a ponderação dos
índices dos grupos para obtenção do índice global das importações e das exportações
de mercadorias.
Os índices de preço de cada subgrupo de produtos são
obtidos a partir de uma amostra automática construída com base nos produtos que
apresentam movimento nos dois períodos em análise, com utilização de métodos
estatísticos. Segue-se uma análise crítica, que pode incluir, entre outros, o
recurso à evolução do preço das matérias-primas que entram na manufactura de um
dado produto, como indicador de consistência de um índice com um comportamento
aparentemente anormal ou, mais frequentemente, a desagregação por mercados de
origem ou de destino de posições pautais com peso relevante que se encontram
dentro ou fora do intervalo considerado.
Os índices de preço elementares, ao nível de
produtos definidos a oito dígitos da Nomenclatura Combinada, foram calculados a
partir de versões ainda não definitivas de cada um dos anos, mostrando a
experiência que as correcções introduzidas posteriormente não são de molde a
afectar sensivelmente o cálculo dos correspondentes índices de preço,
reflectindo-se as correcções introduzidas principalmente nos índices de valor e
de volume. Para as sucessivas ponderações foram utilizadas as últimas versões
disponíveis, com dados actualizados a 10-5-2018, obtendo-se assim indicadores
de valor e volume mais consentâneos com a realidade.
As diferenças encontradas nas taxas de variação em
preço face às constantes das Contas Nacionais foram, do lado das importações, de -3,1% para -2,7% (CN)
em 2014, de -4,2% para -2,7% em 2015, de -4,1% para -3,4% em 2016 e de +3,6% para
+3,7% em 2017. Do lado das exportações, houve coincidência em 2014
(-1,9%) e diferenças de -1,6% para ‑2,7% (CN) em 2015, de -4,0% para -3,4% em
2016 e de +3,3% para + 3,7% em 2017.
O universo dos dados sobre que foi efectuado o
cálculo dos índices de preço dos bens nas Contas Nacionais não coincide
exactamente com o universo das importações e exportações de mercadorias
constantes das estatísticas do Comércio Internacional, designadamente no que
concerne à partição entre bens e serviços, razão por que, para o cálculo dos
índices de volume de 2008 a 2017 foram utilizados os valores constantes das
estatísticas do Comércio Internacional.
Pertencem também às Contas Nacionais os valores
do PIB a preços de mercado utilizados nos cálculos do peso do comércio internacional
na economia.
Quando neste trabalho se referem Importações e
Exportações no âmbito da União Europeia, devem estas designações ser entendidas
respectivamente como o somatório das Chegadas provenientes dos países
comunitários com as Importações originárias dos países terceiros, e somatório
das Expedições para os países comunitários com as Exportações para os países
terceiros. Em todos os anos a União Europeia é considerada com os seus actuais
28 Estados-membros.
Dada a sua extensão, optou-se por dividir este
trabalho em três Partes:
Parte
I – Evolução global
Mercados de origem e de destino
Indicadores de valor, volume e preço
Parte II – Evolução por grupos e subgrupos de produtos
Parte III – Mercados
de origem e de destino por grupos de produtos
Alcochete, 1 de Junho
de 2018.
1 - Evolução Global
2 – Mercados de origem das importações globais
3 – Mercados de destino das exportações globais
4 – Indicadores de evolução em valor, volume e preço
por grupos e subgrupos de produtos
4.1 - Importações
4.2 – Exportações
ANEXO
Sem comentários:
Enviar um comentário