Importrações de mercadorias no Reino Unido
com origem em Portugal
Quotas de mercado
(2014 a 2018)
1 – Nota introdutória
Na
perspectiva de uma possível perturbação futura nas exportações portuguesas para
o Reino Unido, será útil identificar desde já quais os grupos de produtos mais
importantes no passado recente que possam vir a estar envolvidos, o tipo de
produtos que os integram, bem como a sua quota nas importações britânicas.
Utilizam-se
neste trabalho dados de base do Eurostat
para as importações do Reino Unido, globais e com origem em Portugal, logo na
óptica do país.
Na
análise por grupos de produtos, os produtos do universo das importações e das
exportações de mercadorias, definidos a dois dígitos da Nomenclatura Combinada,
foram agregados em 11 grupos de produtos (ver
a sua definição em Anexo). Por sua vez, os principais produtos
transaccionados ao nível de cada grupo correspondem aos quatro dígitos da mesma
nomenclatura.
2 – Importações com origem
Intra e Extra-comunitária
Os grupos
de produtos dominantes nas importações do Reino Unido com origem Intra-comunitária, foram “Máquinas, aparelhos e partes”
(20,1% do total em 2018 e 20,3% em 2017),
“Material de transporte terrestre e partes” (18,1% e 18,7%, respectivamente),
“Químicos” (18,1% e 19,1%) e “Agro-alimentares” (13,6% e 13,7%).
Seguiram-se
os grupos “Minérios e metais” (8,7% e
8,0%), “Produtos acabados diversos”
(7,2% nos dois últimos anos), “Energéticos”
(4,2% e 3,4%), “Têxteis e vestuário”
(3,3% nos dois anos), “Madeira, cortiça e
papel” (3,3% e 3,2%), “Calçado, peles
e couros” (1,7% e 1,6%) e “Aeronaves,
embarcações e partes” (1,6% e 1,4%).
Nas
importações provenientes dos países
terceiros, predominaram os grupos “Máquinas,
aparelhos e partes (26,5% em 2018 e 25,3% em 2017), “Energéticos” (16,4% e 13,0%), “Minérios
e metais” (15,3% e 18,0%) e “Produtos
acabados doversos” (11,4% nos dois últimos anos).
3 – Importações com origem em
Portugal
Os grupos
de produtos mais representativos nos fornecimentos portugueses ao Reino Unido foram
“Máquinas, aparelhos e partes” (21,,4%
do total em 2018 e 22,4% em 2017), “Material
de transporte terrestre e partes” (21,0% e 20,1%) e “Químicos” (11,8% e 11,3%).
Seguiram-se
os grupos “Agro-alimentares” (9,3% em
2018 e 9,9% em 2017), “Produtos acabados
diversos” (9,0% e 8,4%), “Têxteis e
vestuário” (9,0 e 9,8%), “Minérios e
metais” (8,6% e 7,6%), “Madeira,
cortiça e papel” (6,4% e 5,7%), “Calçado,
peles e couros” (2,8% e 3,1%), “Energéticos”
(0,5% e 1,0%) e “Aeronaves, embarcações e
partes” (0,3% e 0,6%).
3.1 – Quotas de mercado por
grupos de produtos
Em 2018,
as maiores quotas de mercado incidiram nos grupos “Madeira, cortiça e papel” (1,40% e peso de 6,4% no total), “Têxteis e vestuário” (1,19% e 9,0%), “Material de transporte terrestre e partes”
(1,13% e 21,0%) e “Calçado, peles e
couros” (1,10% e 2,8% do Total).
3.2 – Quotas de mercado por principais produtos (NC-4)
Alcochete, 12 de Abril de 2018.
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