terça-feira, 28 de março de 2023

Comércio Externo de Macau e Portugal-Macau (2018-2022)

 

Comércio Externo de Macau
2017-2021
e
Portugal-Macau
2018-2022

                                         ( disponível para download  >> aqui )

1 - Introdução

Macau, território administrado por Portugal desde meados do séc, XVI durante mais de 400 anos, voltou para a soberania chinesa em 20 de Dezembro de 1999, constituindo actualmente aRegião Administrativa Especial de Macau”. Em Outubro de 2003, por iniciativa do Governo Central da China, foi criado o “Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)”, em coordenação, actualmente, com nove países de língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Sediado permanentemente em Macau, o também designado por “Fórum de Macau” é, como se define no portal do ‘Secretariado Permanente’, “um mecanismo multilateral de cooperação intergovernamental centrado no desenvolvimento económico e comercial, tendo como objectivos consolidar o intercâmbio económico e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dinamizar o papel de Macau enquanto plataforma de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa e fomentar o desenvolvimento comum do Interior da China, dos Países de Língua Portuguesa e da RAEM”. De três em três anos realiza-se em Macau uma Conferência Ministerial, onde se planificam os “Planos de Acção para a Cooperação Económica e Comercial”.

Neste trabalho vai-se analisar a evolução do comércio externo de Macau face ao mundo e aos países do “Fórum de Macau” e, com maior pormenor, entre Portugal e Macau. Não se dispondo, com origem em fontes oficiais, de dados estatísticos relativos ao comércio externo de mercadorias de Macau com base no “Sistema Harmonizado” (SH), foram neste trabalho utilizados dados de base disponíveis no “International Trade Centre” (ITC) para o peródo 2017-2021, calculados a partir de dados baseados em estatísticas COMTRADE, da ONU. A análise da evolução do comércio de Portugal com Macau entre 2018 e 2022 tem por base dados estatísticos do ‘Instituto Nacional de Estatística de Portugal’ (INE), em versão definitiva até 2021 e preliminar para 2022, com última actualização em 13 de Março de 2023.

2 – Comércio externo de Macau

No período de 2017 a 2021 o ritmo de evolução anual em valor das importações de Macau foi tendencialmente crescente, tendo registado em 2021 uma aceleração significativa.

Por sua vez o ritmo das exportações manteve-se, no mesmo período, em torno do nível de 2017, tendo resgistado em 2021 também uma aceleração considerável.

2.1- Balança Comercial de Macau (2017-2021)

De acordo com os dados de base de fonte ITC disponíveis, a Balança Comercial de Macau no período de 2017 a 2021 foi desfavorável, tendo o défice aumentado respectivamente e -7,5 mil milhões de Euros para -15,2 mil milhões, com o grau de cobertura das importações pelas exportações a descer de 10,5% para 7,2%.

Em 2021 tanto as importações como as exportações registaram taxas de crescimento significativas face ao ano anterior, respectivamente de +56,2% e +31,1%.

2.2 – Importações por Grupos de Produtos

Em 2021 as principais importações de mercadorias de Macau incidiram no grupo de produtos “Químicos” (23,8% e 27,9% em 2020), principalmente óleos essenciais, perfumaria e cosmética, “Máquinas, aparelhos e partes” (17,9% e 12,7%), com destaque para as máquinas e aparelhos eléctricos, “Minérios e metais” (12,2% e 10,0%), principalmente pedras e metais preciosos e bijutaria, “Produtos acabados diversos” (11,5% e 10,6%), com os artigos de relojoaria em evidência, “Agro-alimentares” (11,1% e 14,7%), como bebidas alcoólicas, preparações à base de cereais ou leite, carnes e preparações alimentares diversas, e “Calçado, peles e couros” (10,3% e 8,0%), com destaque para as obras de couro e artigos de viagem.

Seguiram-se os grupos “Têxteis e vestuário” (6,4% e 6,5%), principalmente vestuário de malha e outro, e seus acessórios, “Energéticos” (4,1% e 5,1%), com destaque para a energia eléctrica, “Material de transporte terrestre e partes” (1,9% e 2,6%), principalmente veículos automóveis, “Madeira. cortiça e papel” (0,6% e 0,8%), como papel higiénico, papel, cartão e suas obras, e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,1% em ambos os anos), essencialmente partes de aeronaves.

Da figura seguinte constam, por Grupos de Produtos, os principais produtos importados em 2020 e 2021, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.

2.3 – Exportações por Grupos de Produtos

Entre as exportações destacaram-se, em 2021, os grupos “Máquinas, aparelhos e partes” (25,2% e 23,9% no ano anterior), principalmente aparelhos telefónicos, “Produtos acabados diversos” (21,4% e 19,4%), com destaque para os artigos de relojoaria, “Minérios e metais” (20,2% e 20,9%), como pedras e metais preciosos e bijutaria, e “Têxteis e vestuário” (15,3% e 17,2%), essencialmente vestuário.

Seguiram-se os grupos “Calçado, peles e couros” (7,7% e 9,0%), “Agro-alimentares” (4,8% e 3,6%), e “Químicos” (4,5% e 5,5%).

Com pesos muito inferiores alinharam-se depois os grupos “Material de transporte terrestre e partes”, “Aeronaves, embarcações e partes” e “Madeira, cortiça e papel”, tendo sido nulas as exportações de “Energéticos”.

Da figura seguinte constam, por Grupos de Produtos, os principais produtos importados em 2020 e 2021, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.

2.4 – Mercados de origem e de destino

São idênticos os principais mercados das importações e das exportações de Macau em 2021 quando considerados a partir de dados de base do “ITC” ou do “Anuário Estatísticico 2021–Macau”. Para efeitos estatísticos são consideradas autonomamente as Região Administrativas Especiais de Macau e Hong-Kong, separadas do que se designa no Anuário Estatístico por “interior da China”.

Em 2021, segundo o ITC, as principais importações couberam à China, interior da China, (31,8%), seguida da França (18,1%), da Itália (11,0%), do Japão (8,8%), da Suíça (7,8%), dos EUA (6,8%) e de Hong-Kong (3,7%).    

As exportações dominantes incidiram em Hong-Kong (79,2%), seguido da China (13,0%), dos EUA (5,0%), do Vietname (1,0%) e de Singapura (0,5%).

As trocas comerciais entre Macau e os seus parceiros no “Fórum de Macau” são pouco expressivas, em particular do lado das exportações, em que se registou, em 2021, a exportação para o Brasil (106 mil Euros). Do lado das importações, com maior significado, registaram-se no mesmo ano fornecimentos por parte do Brasil (47,6 milhões de Euros), de Portugal (29,4 milhões), da Guiné-Bissau (29 mil Euros), de Angola (18 mil Euros) e de Moçambique (14 mil Euros).

3 – Comércio de Portugal com Macau (2018-2022)

No período de 2018 a 2022 o ritmo de evolução anual das importações e exportações portuguesas de mercadorias com Macau decresceu sustentadamente, de forma mais acentuada na vertente das importações.

3.1 – Balança Comercial

No período de 2018 a 2022 a Balança Comercial de Portugal com Macau foi favorável a Portugal, com saldos positivos oscilando entre +19 e +26 milhões de Euros, com +20,4 milhões em 2022. As importações, que em 2018 atingiram 2,8 milhões de Euros, decresceram sucessivamente, situando-se em 528 mil Euros em 2022. Por sua vez as exportações, que em 2018 e 2019 ultrapassaram os 27 milhões de Euros, desceram nos três anos seguintes para um patamar em torno dos 20 milhões de Euros, situando-se em 2022 em 20,9 milhões. 

3.2 – Importações por Grupos de Produtos

Em 2022 as principais importações com origem em Macau ocorreram nos grupos “Produtos acabados diversos” (47,8% e 5,7% no ano anterior), com destaque para o mobiliário de madeira para cozinha e quartos, “Químicos” (15,9% e 59,5%), tendo a quebra significativa incidido nos antibióticos, na sequência, aliás, de descidas acentuadas já em 2021 face aos três anos anteriores noutros tipos de produtos, e “Têxteis e vestuário” (10,4% e 4,7%), principalmente vestuário.

Com pesos inferiores, entre os restantes grupos são de referir “Madeira, cortiça e papel” (8,6% e 4,5%), com destaque para livros e impressos, “Agro-alimentares” (5,4% e 2,8%), designadamente mamíferos vivos, “Máquinas, aparelhos e partes” (4,5% e 15,7%), com destaque para as partes de aparelhos de filtrar ou depurar líquidos e gases e montagens electrónicas para máquinas automáticas de processamento de dados, e “Calçado, peles e couros” (3,9% e 6,8%), principalmente calçado. 

Da figura seguinte constam, por Grupos de Produtos, os principais produtos importados em 2021 e 2022, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.

3.3 – Exportações por Grupos de Produtos

Em 2022 o grupo de produtos dominante nas exportações foi “Agro-alimentares” (61,7% e 66,9%), destacando-se as bebidas alcoólicas, as conservas de peixe e as preparações e conservas de carnes, seguido do grupo “Químicos” (22,2% e 20,9%), principalmente constituído por produtos farmacêuticos.

Alinharam-se depois os grupos “Máquinas, aparelhos e partes” (6,5% e 2,4%), principalmente máquinas e aparelhos eléctricos, “Produtos acabados diversos” (4,3% e 5,4%), como aparelhos de precisão para análises físicas ou químicas, lentes e outros elementos de óptica e aparelhos para uso médico, entre outros, “Calçado, peles e couros” (1,8% e 1,6%), como obras de couro e bolsas, “Madeira, cortiça e papel” (1,4% e 1,3%), como livros e impressos e “Têxteis e vestuário” (1,4% e 1,3%), principalmente vestuário de malha.

Com pesos mais reduzidos seguiram-se os grupos “Minérios e metais” (0,5% e 0,4%) e “Material de transporte terrestre e partes” (0,3%, com exportação quase nula em 2021), tendo sido mesmo nulas as exportações de “Energéticos" e “Aeronaves, embarcações e partes”.

Da figura seguinte constam, por Grupos de Produtos, os principais produtos importados em 2021 e 2022, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.

ANEXO


Alcochete, 28 de março de 2023.














quarta-feira, 22 de março de 2023

Comércio Externo do Brasil e Portugal-Brasil (2018-2022)

 


Comércio Externo do Brasil
2017-2021
e
Portugal - Brasil
2018-2022

                                                       (disponível para download  >> aqui )


1 - Introdução

Analisa-se neste trabalho a evolução do comércio externo de mercadorias do Brasil face ao mundo, entre 2017 e 2021, com base em dados de fonte ’International Trade Centre’ (ITC) calculados a partir de dados do “Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil”, e de Portugal com o Brasil ao longo do período 2018-2022, com base em dados de fonte “Instituto Nacional de Estatística de Portugal” (INE), em versão definitiva até 2021 e preliminar para 2022, com última actualização em 12 de Março de 2023. 

2 – Comércio Externo do Brasil (2017-2021)

2.1 – Balança Comercial

Neste período, o ritmo de evolução anual das importações manteve-se sempre acima do nível de 2017 (2017=100). Tendo subido até 2019 (118,7), decaiu em 2020 (104,4), para aumentar acentuadamente em 2021 (139,0). Por sua vez, o ritmo das exportações, que aumentara em 2018 face ao ano anterior (105,4), decaiu em 2019 (103,8), para em 2020 se situar abaixo do nível inicial (95,1), subindo significativamente no ano seguinte (123,2).


2.2 – Mercados de origem das importações                                                      e destino das exportações

Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2021, em ambas as vertentes, foram a China e os EUA, com respectivamente 21,7% e 18,1% do Total das importações e 31,3% e 11,2% das exportações. Portugal ocupou nesse ano a 42ª posição nas importações (0,4% do Total) e o 23º lugar nas exportações (0,9%).

A par de Portugal, o Brasil foi um dos fundadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), criada durante a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo realizada em Lisboa em 1996, sendo os restantes países fundadores Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e Príncipe. Em 2002, no decorrer da cimeira de Brasília, foi a vez de ser integrado Timor-Leste e mais recentemente, em 2014, na cimeira de Dili, a Guiné-Equatorial, que fora ‘observador associado’ desde 2006.

Esta Comunidade tem entre os seus objectivos, no âmbito da cooperação em todos os domínios, o desenvolvimento de parcerias estratégicas e o levantamento de obstáculos ao desenvolvimento do comércio internacional de bens e serviços entre os seus membros.

Do quadro seguinte consta o valor das importações e exportações brasileiras efectuadas em 2021 relativamente a cada um dos países que integram a CPLP.

Em 2021 Portugal ocupou a primeira posição em cada uma das vertentes comerciais, com 83,3% do Total dos parceiros do Brasil na CPLP nas importações e 84,3% nas exportações, seguido de Angola, com respectivamente 16,5% e 13,0%.


2.3 – Importações no Brasil por Grupos de Produtos

O conjunto dos produtos do ‘Sistema Harmonizado’, constantes da base de dados do “International Trade Centre” (ITC) aqui utilizada, foram agregados em onze Grupos de Produtos (ver definição do conteúdo de cada grupo em Anexo).

Por Grupos de Produtos, em 2021, face ao ano anterior, verificou-se um significativo acréscimo das importações brasileiras de +33,3% (+46,3 mil milhões de Euros), extensivo a todos os grupos de produtos à excepção de “Aeronaves, embarcações e partes” (-2,8 mil milhões de Euros).

Os maiores acréscimos, em Euros, incidiram nos grupos “Químicos” (+16,0 mil milhões), “Energéticos” (+12,1 mil milhões), “Máquinas, aparelhos e partes” (+8,5 mil milhões), “Minérios e metais” (+ 5,7 mil milhões) e “Material de transporte terrestre e partes” (+3,6  mil milhões).

Em 2021 Portugal pesou 0,4% no Total das importações brasileiras, tendo as maiores quotas incidido nos grupos “Agro-alimentares” (3,7%) e “Aeronaves, embarcações e partes” (3,1%).


2.4 – Exportações do Brasil por Grupos de Produtos

Na vertente das exportações registou-se um acréscimo de +29,5% em 2021 face ao ano anterior (+54,1 mil milhões de Euros).

Os principais aumentos, em Euros, verificaram-se nos grupos “Minérios e metais” (+21,9 mil milhões), “Agro-alimentares” (+11,2 mil milhões) e “Energéticos” (+10,6 mil milhões).

Em 2021 Portugal pesou 0,9% no Total das exportações brasileiras, tendo a maior quota incidido no grupo de produtos “Energéticos” (4,5%).


3 – Comércio de Portugal com o Brasil (2018-2022)

No período de 2018 a 2022 as importações portuguesas de mercadorias com origem no Brasil cresceram sustentadamente, em particular em 2022, ano em que atingiram 454,9% face ao nível de 2018.

Por sua vez as exportações, tendo decrescido sucessivamente entre 2018 e 2021, ultrapassaram em 2022 o nível de 2018, atingindo 113,8%.


3.1 – Balança Comercial (2018-2022)

A Balança Comercial de Portugal com o Brasil registou saldos negativos sucessivamente mais volumosos entre 2018 e 2022, saltando respectivamente de -197 milhões de Euros para -3,7 mil milhões em 2022.

Este forte aumento do défice nos últimos anos ficou a dever-se, como se poderá ver mais adiante, não só ao forte incremento das importações de produtos “Energéticos”, designadamente petróleo bruto, mas também de “Agro-alimentares”, principalmente milho.

Por sua vez as exportações, após registarem quebras sucessivas a partir de 2018, ano em que se situaram em 808 milhões de Euros, averbaram um acréscimo de +30,0% em 2022 face ao ano anterior, atingindo 919 milhões de Euros.

Face a este comportamento, o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações, decresceu, em quebras sucessivas, de 80,4% em 2018 para 20,1% em 2022.

3.2 – Importações por grupos de produtos

Numa análise por grupos de produtos, nos últimos dois anos as principais importações portuguesas com origem no Brasil incidiram nos grupos de produtos “Energéticos” (59,2% do Total em 2022 e 61,3% em 2021) e “Agro-alimentares” (22,1% e 23,6% respectivamente).

Seguiram-se os grupos “Minérios e metais” (7,4% e 4,4%) e “Madeira, cortiça e papel” (5,3% e 5,6%).

Na figura seguinte apresentam-se, por grupos de produtos, os principais produtos importados do Brasil em 2021 e 2022, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura (Capítulos).


3.3 – Exportações por grupos de produtos

As principais exportações em 2022 couberam ao grupo de produtos “Agro-alimentares” (55,3% do Total em 2021 e 57,5% em 2022), com destaque para os vinhos e azeite de oliveira.

Seguiram-se, a grande distância, os grupos “Aeronaves, embarcações e partes” (13,8% em 2022 e 9,0% em 2021), principalmente aeronaves, “Máquinas, aparelhos e partes” (7,7% e 8,1%), muito diversificadas, “Químicos” (4,9% e 7,0%), com destaque para plásticos, borracha, produtos farmacêuticos, perfumaria e cosmética, tintas, vernizes, adubos e fertilizantes, entre outros, “Produtos acabados diversos” (4,7% em ambos os anos), como mós de pedra, abrasivos, pedra de cantaria, vidro e suas obras, aparelhos de precisão, cerâmica e mobiliário, “Minérios e metais” (4,5% e 5,8%), como ferro e suas obras, minérios de zinco, ferramentas e artigos de bijutaria, “Energéticos” (3,9% e 2,0%), designadamente gasóleo, “Têxteis e vestuário” (2,3% e 2,5%), principalmente tecidos impregnados, artigos têxteis de uso técnico, fibras sintéticas e artificiais, cordoaria e tecidos de malha, “Madeira, cortiça e papel” (1,4% e 1,5%), principalmente cortiça aglomerada e em bruto, “Material de transporte terrestre e partes” (1,3% e 2,0%), com  destaque para as partes e acessórios de veículos automóveis, e “Calçado, peles e couros” (0,1% em 2022 e exportação nula em 2021).

Da figura seguinte constam, por grupos de produtos, os principais produtos importados do Brasil em 2021 e 2022, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura (Capítulos).


ANEXO









Alcochete, 21 de Março de 2023

sábado, 18 de março de 2023

Comércio Externo da Guiné Equatorial e Portugal-Guiné Equatorial (2018-2022)

 

Comércio Externo da Guiné Equatorial
2017-2021
e
Portugal - Guiné Equatorial
2018-2022

                                                       (disponível para download  >> aqui )


1 - Introdução

Analisa-se neste trabalho a evolução do comércio externo de mercadorias da Guiné Equatorial face ao mundo, entre 2017 e 2021, com base em dados estatísticos de fonte “International Trade Centre” (ITC), calculados a partir de dados reportados pelos parceiros comerciais do país (mirror data).

Analisa-se em seguida a evolução do comércio internacional de Portugal com a Guiné Equatorial ao longo do período 2018-2022, com base em dados preliminares de fonte “Instituto Nacional de Estatística de Portugal” (INE), com última actualização em 13 de Março de 2023.

A Guiné Equatorial foi admitida na “Comunidade dos Países de Língua Portuguesa” (CPLP) em 2014, de que fora ‘observador associado’ desde 2006.

Foram fundadores desta Comunidade, em 1986, o Brasil, Cabo Verde, a Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, sendo em 2002 admitido também Timor-Leste.

A CPLP tem entre os seus objectivos, no âmbito da cooperação em todos os domínios, o desenvolvimento de parcerias estratégicas e o levantamento de obstáculos ao desenvolvimento do comércio internacional de bens e serviços entre os seus membros.

À parte trocas comerciais principalmente com Portugal, Brasil, Angola e São Tomé e Príncipe, o comércio da Guiné Equatorial com os restantes membros da CPLP é muito reduzido ou mesmo nulo.

2 – Comércio externo da Guiné-Equatorial

O ritmo de evolução anual em valor das importações da Guiné Equatorial a partir de 2017, após uma aceleração até 2020, aproximou-se em 2021 do nível de 2017. Por sua vez, o ritmo das exportações foi tendencialmente decrescente entre 2018 e 2020, reaproximando-se também em 2021 do nível de 2017. 

2.1 – Balança Comercial

A Balança Comercial da Guiné Equatorial está fortemente dependente da evolução da exportação de petróleo bruto e também gás, produtos que representam praticamente a totalidade da exportação.

Ao longo do período 2017-2021 a Balança Comercial de mercadorias (Fob-Cif) foi solidamente favorável à Guiné Equatorial. Com saldos positivos entre 3,7 e 4,7 mil milhões de Euros nos primeiros três anos, o saldo registou em 2020 uma acentuada quebra para 1,7 mil milhões, recuperando significativamente em 2021, ao situar-se em 3,5 mil milhões de Euros.

Em 2021 as importações decresceram -24,1% face ao ano anterior e as exportações aumentaram +55,1%, o que conduziu a um aumento do saldo em +106,4%, com o grau de cobertura das importações pelas exportações a situar-se em 519,1%.

2.2 – Importações por Grupos de Produtos

Em 2021 os grupos se produtos dominantes (ver em ANEXO definição do conteúdo considerado a dois dígitos da NC/SH) foram: “Agro-alimentares” (26,9% do Total em 2021 e 19,8% em 2020), seguido dos grupos “Aeronaves, embarcações e partes” (24,1% e33,7%), “Máquinas, aparelhos e partes” (15,2% e 14,8%) e “Químicos” (10,3% e 7,2%).

Com pesos inferiores alinharam-se depois os grupos “Minérios e metais” (8,4% e 10,7%), “Produtos acabados diversos” (4,1% e 4,4%), “Material de transporte terrestre e partes” (3,3% e 3,0%), “Têxteis e vestuário” (1,9% e 1,5%), “Madeira, cortiça e papel” (1,2% em cada um dos anos) e 1,2%), “Energéticos” (0,8% e 0,6%) e “Calçado, peles e couros” (0,7% e 0,6% em 2020). 

Da figura seguinte constam, por Grupos de Produtos, os principais produtos importados em 2020 e 2021, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.

2.3 – Exportações por Grupos de Produtos

As principais exportações da Guiné Equatorial incidiram em sua grande parte no grupo de produtos “Energéticos” (89,9% em 2021 e 90,2% em 2020).

A grande distância alinharam-se depois os grupos “Químicos” (7,5% e 5,8%) e “Madeira, cortiça e papel” (2,0 e 2,7%).

O conjunto dos restantes grupos de produtos representou apenas 0,7% do Total em 2021 e 1,2% em 2022, tendo sido nulas as exportações de “Calçado, peles e couros”.

Da figura seguinte constam, por Grupos de Produtos, os principais produtos exportados em 2020 e 2021, desagregados a dois dígitos da Nomenclatura.

2.4 – Principais mercados do Comércio Externo                                               da Guiné Equatorial

Na figura seguinte relacionam-se os quinze principais mercados de origem e de destino das importações e exportações da Guiné Equatorial em 2020 e 2021.

Em 2021 as principais origens das importações incidiram em Espanha (19,4%), seguida da China (12,4%), do Gabão (12,1%) e da Nigéria (11,7%).

Entre as restantes origens alinham-se depois os EUA (5,2%), o Reino Unido (4,1%), os Países Baixos (3,7%), a Turquia (3,4%), os Emiratos Árabes Unidos (2,6%), a Itália (2,4%), a Alemanha e a França (2,1% cada), a Bélgica (1,9%), o Brasil (1,6%) e a Indonésia (1,5%).

No mesmo ano Portugal terá representado apenas 0,7% do Total.

Nas exportações predominaram a China (23,5% do Total), a Índia (16,5%) e a Espanha (15,5%).

Seguiram-se a Coreia do Sul (7,1%), os Países Baixos (5,8%), os EUA (5,5%), o Japão (3,1%), Singapura e a Indonésia (2,9% cada), o Chile 2,6%, Portugal (2,5%), a França (2,4%), a Itália (2,3%), a Lituânia (1,5% e a Tailândia (1,4%).

3 – Comércio de Portugal com a Guiné Equatorial (2018-2022)

3.1 – Balança Comercial

Em 2022, as importações portuguesas com origem na Guiné Equatorial, num valor de 347,3 milhões de Euros, registaram um aumento de +212,1% face ao ano anterior e as exportações, num valor de 7,8 milhões de Euros, um acréscimo de +23,5%, situando-se o grau de cobertura das importações pelas exportações em escassos 2,2%.

3.2 – Importações por Grupos de Produtos

Em 2022 as principais importações portuguesas com origem na Guiné Equatorial centraram-se no grupo de produtos “Energéticos”, principalmente gás natural e propano liquefeitos e também petróleo bruto, produtos que representaram quase a totalidade das importações. 

3.3 – Exportações por Grupos de Produtos

Em 2022 as principais exportações centraram-se no grupo “Agro-alimentares” (66,4% em 2022 e 31,5% em 2021), seguidas dos grupos “Químicos” (11,3% e 30,2%), “Produtos acabados diversos” (8,4% e 11,6%) “Máquinas, aparelhos e partes” (6,7% e 4,0%), “Madeira, cortiça e papel” (2,9% e 3,3%), “Material de transporte terrestre e partes” (2,9% e 0,1%) e “Minérios e metais” (1,3% e 17,2%). 

Da figura seguinte constam, por grupos de produtos, os principais produtos desagregados a dois dígitos da Nomenclatura Combinada (NC2).

ANEXO



Alcochete, 18 de Março de 2023.


sexta-feira, 17 de março de 2023

Comércio Internacional de mercadorias - Série mensal - Janeiro de 2023


Comércio Internacional 
de mercadorias
- Série mensal -
(Janeiro de 2023)

( disponível para download  >> aqui )

1 - Balança comercial

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para o mês de Janeiro de 2022 e 2023, em versões preliminares com última actualização em 13 de Março de 2023, as exportações de mercadorias aumentaram em valor, em termos homólogos, +14,5% (+813 milhões de Euros), a par de um aumento das importações de +10,3% (+785 milhões).

A partir de Janeiro de 2021, nas estatísticas de base do INE foram acrescentados, na sequência do “Brexit”, dois códigos de países, “XI-Reino Unido (Irlanda do Norte)” e “XU-Reino Unido (não incluindo a Irlanda do Norte)”, apresentando-se a zeros a posição pautal com o código “GB-Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte”. Nos quadros desta série mensal manteremos, para já, este código GB, correspondente ao somatório dos dois novos códigos.

As exportações para o espaço comunitário (expedições), cujo total corresponde aqui aos actuais 27 membros, registaram em Janeiro de 2022 um acréscimo de +10,7% (+443 milhões de Euros), tendo as exportações para os Países Terceiros aumentado +25,0% (+369 milhões). Por sua vez, as importações com origem na UE (chegadas) aumentaram +14,9% (+776 milhões) e as originárias dos Países Terceiros +0,4%  (+9 milhões). 

O défice comercial externo (Fob-Cif) decresceu -1,4% ao situar-se em -1963 milhões de Euros (inferior em 27 milhões ao do ano anterior), a que correspondeu um agravamento de 333 milhões no comércio intracomunitário e uma redução de 360 milhões no extracomunitário. Em termos globais, o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações subiu de 73,8%, em 2022, para 76,6%, em 2023.

A variação do preço de importação do petróleo repercute-se no valor das exportações de produtos energéticos, com reflexo na Balança Comercial. Em Janeiro de 2023 o valor médio de importação do petróleo bruto subiu, face ao mesmo mês de 2022, de 543 para 594 Euros/Ton.

Para além da variação da cotação internacional do barril de petróleo, medida em dólares, a variação da cotação do dólar face ao Euro é também um dos factores determinantes da evolução do seu preço em Euros (o gráfico inclui já a cotação média do mês de Fevereiro).

Se excluirmos do total das importações e das exportações o conjunto dos produtos “Energéticos” (Capº 27 da NC), que pesou 13,6% no total das importações em 2023 e 7,9% nas exportações, em 2023 o grau de cobertura (Fob/Cif) das importações pelas exportações sobe de 76,6%, no comércio global, para 81,3%.

2 – Evolução mensal

3 – Mercados de destino e de origem

3.1 - Exportações

Em Janeiro de 2023 as exportações para a UE (expedições), que representaram 71,3% do Total, cresceram +10,7% contribuindo com +7,9 pontos percentuais (p.p.) para uma taxa de ‘crescimento’ global de +14,5%. As exportações para o espaço extracomunitário (28,7% do Total), cresceram +25,0%, contribuindo com +6,6 p.p. para a taxa de ‘crescimento’ global.

Os dez principais destinos das exportações no período em análise de 2023 foram a Espanha (26,4%), a França (13,6%), a Alemanha (10,8%), os EUA (5,4%), o Reino Unido incl. Irlanda NT (4,3%), os Países Baixos (4,3%), a Itália (3,9%), a Bélgica (2,5%), Angola (2,0%) e Brasil (1,6%), destinos que representaram 74,8% do total das exportações.

Angola, o terceiro principal mercado entre os países terceiros no ano de 2022, depois dos EUA e do Reino Unido, registou em Janeiro de 2023 um aumento de 38,1% nas nossas exportações (+36,0 milhões de Euros), envolvendo acréscimos nos grupos de produtos “Máquinas, aparelhos e partes” (+15,2 milhões), “Minérios e metais” (+6,6 milhões), Químicos (+5,3 milhões), “Agro-alimentares” (+3,7 milhões), “Aeronaves, embarcações e partes” (+2,2 milhões), “Produtos acabados diversos” (+1,5 milhões), “Energéticos” (+1,2), “Material de transporte terrestre e partes” (+607 mil Euros) e “Calçado, peles e couros” (+363 mil Euros).

Registaram-se decréscimos nos grupos “Têxteis e vestuário” (-593 mil Euros) e “Madeira, cortiça e papel” (-150 mil Euros).

Entre os principais destinos, os maiores contributos positivos para o ‘crescimento’ das exportações neste período (+14,5%) pertenceram a Espanha (+2,3 p.p.), à França (+1,7 p.p.), à Alemanha (+1,5 p.p.). aos EUA (1,2 p.p.), ao Brasil (1,0 p.p.), às Provisões de Bordo Intra-UE (0,7 p.p.), a Angola (0,6 p.p.), e às Provisões de Bordo para Países Terceiros e Turquia (0,4 p.p. cada).

Os maiores contributos negativos couberam a Gibraltar (-0,6 p.p.) e à Finlândia (-0,1 p.p.). 

Os maiores acréscimos nas expedições para o espaço comunitário incidiram em Espanha, França, Alemanha, Provisões de Bordo, Países Baixos, Bélgica, Suécia e Polónia.

Os maiores decréscimos ocorreram com a Finlândia e Malta.


No conjunto dos Países Terceiros, entre os maiores acréscimos nas exportações destacaram-se os EUA, o Brasil, o Japão, Angola, o Panamá, Provisões de Bordo, a Argélia, a África do Sul e a Turquia.

Entre os maiores decréscimos evidenciaram-se os de Gibraltar, Catar, Moçambique e Argentina.

3.2 - Importações

Em Janeiro de 2023 as chegadas de mercadorias com origem na UE, que representaram 71,5% do total, registaram um acréscimo de +14,9% e contribuíram com +10,2 p.p. para uma taxa de variação homóloga global de +10,3%.

As importações com origem no espaço extracomunitário registaram no mesmo mês um acréscimo de +0,4%, representando 28,5% do total, com um contributo para o ‘crescimento’ global de +0,1 p.p..

Os principais mercados de origem das importações em 2023 foram a Espanha (32,4% do Total), seguida da Alemanha (11,6%), da França (6,0%), dos Países Baixos (5,5%), da China (5,0%), da Itália (4,5%), do Brasil (3,9%), dos EUA (3,4%), da Bélgica (3,1%) e da Polónia (2,0%).

Estes países representaram, no seu conjunto, 78,1% do total das importações.

Entre os contributos positivos para a taxa de variação homóloga das importações no período em análise (+10,3%) destacou-se o da Espanha, (+4,1 p.p.), seguida do Brasil (+2,1 p.p.), dos Países Baixos (+1,5 p.p.), da Alemanha (+1,4 p.p.), da França (+0,8 p.p.), da Itália e da Polónia (+0,6 p.p. cada) e da Suécia e Reino Unido (+0,4 p.p. cada).

O principal contributo negativo incidiu na Nigéria (‑1,2 p.p.).

Nas duas figuras seguintes relacionam-se os maiores acréscimos das importações com origem intracomunitária e os maiores acréscimos e decréscimos nos Países Terceiros, em Janeiro de 2022 e 2023.


4 – Saldos da Balança Comercial        

Em Janeiro de 2023, os maiores saldos positivos da balança comercial (Fob-Cif) couberam à França (+315 milhões de Euros), ao Reino Unido (+173 milhões), aos EUA (+63 milhões), a Angola (+49 milhões) e a Marrocos (+44 milhões).

O maior défice, a grande distância dos restantes, pertenceu a Espanha (-1027 milhões de Euros), seguida da China (-362 milhões), da Alemanha (‑280 milhões), do Brasil (-218 milhões) e dos Países Baixos (-192 milhões).

5 – Evolução por grupos de produtos

5.1 – Exportações

Os capítulos da Nomenclatura Combinada (NC-2 Ξ SH-2), foram aqui agregados em 11 grupos de produtos, tendo em atenção as alterações pautais de 2023 (ver ANEXO).

Em Janeiro de 2023, à excepção do grupo “Aeronaves, embarcações e partes”, todos os restantes registaram acréscimos nas exportações face a 2022.

Os grupos que detiveram maior peso na estrutura foram “Máquinas, aparelhos e partes” (15,2% e +226 milhões face a 2022), “Agro-alimentares” (13,5% e +151 milhões), “Químicos” (12,9% e +35 milhões), “Material de transporte terrestre e partes” (11,0% e +56 milhões) e “Minérios e metais” (10,0% e 42 milhões).

Seguiram-se os grupos “Produtos acabados diversos” (9,9% e +108 milhões), “Têxteis e vestuário” (8,2% e +25 milhões), “Energéticos” (7,9% e +76 milhões), “Madeira cortiça e papel” (7,7% e +63 milhões), “Calçado, peles e couros” (3,4% e +34 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,5% e -3 milhões de Euros).

5.2 – Importações

Em 2022, no período em análise, à excepção dos grupos “Minérios e metais” e “Aeronaves, embarcações e partes” foi positiva a taxa de variação homóloga em valor, face ao ano anterior, nos restantes grupos de produtos.

Os grupos de produtos com maior peso foram “Máquinas, aparelhos e partes” (17,5% e +122 milhões de Euros), “Químicos” (17,5% e +55 milhões), “Agro-alimentares” (14,2% e +204 milhões de Euros), “Energéticos” (13,6 % e +76 milhões) e “Material de transporte terrestre e partes” (11,4% e +302 milhões). Seguiram-se os grupos “Minérios e metais” (9,2% e -73 milhões), “Produtos acabados diversos” (5,7% e +46 milhões), “Têxteis e vestuário” (5,2% e +12 milhões), Madeira, cortiça e papel” (3,3% e +28 milhões), “Calçado, peles e couros” (1,8% e +22 milhões) e “Aeronaves, embarcações e partes” (0,5% e +8 milhões de Euros). 

6 – Mercados por grupos de produtos

6.1 – Exportações

Entre os mercados de destino, a Espanha ocupou em Janeiro de 2023 a primeira posição em 8 dos 11 grupos de produtos com 26,4% do total, ocorrendo as excepções nos grupos “Calçado, peles e couros” (4ª posição, depois da França, Alemanha e Países Baixos), “Máquinas, aparelhos e partes” (2ª posição, depois da Alemanha) e “Aeronaves, embarcações e partes” (5ª posição, precedida do Brasil, França, Suíça e Angola).

Seguiram-se no “ranking” a França (13,6%), a Alemanha (10,8%), os EUA (5,4%), o Reino Unido/Irl NT e os Países Baixos (4,3% cada), a Itália (3,9%), a Bélgica (2,5%), Angola (2,0%) e o Brasil (1,6%).

Estes dez destinos representaram 74,8% das exportações totais.

6.2 – Importações

Na vertente das importações, a Espanha ocupou o primeiro lugar em nove dos onze grupos de produtos, com 32,4% do total.

As excepções foram os grupos “Energéticos” (2º lugar depois do Brasil) e “Aeronaves, embarcações e partes” (4º lugar, depois do Canadá, EUA e França).

Seguiram-se, no “ranking”, a Alemanha (11,6%), a França (6,6%), os Países Baixos (5,5%), a China (5,0%), a Itália (4,5%), o Brasil (3,9%), os EUA (3,4%), a Bélgica (3,1%) e a Polónia (2,0%). Estes dez países cobriram 78,1% das importações totais.

 7 – Valor dos grupos de produtos das exportações em 2023                       face a 2022, por meses homólogos não acumulados


Alcochete, 17 de Março de 2023.

ANEXO